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Entidades de saúde condenam pronunciamento de Bolsonaro sobre a Covid-19

Organizações afirmaram que discurso do presidente é um risco no combate à doença, que tem mais de 2 mil casos no Brasil e é causada pelo novo coronavírus.  Na fala, veiculada em rede nacional, o presidente chamou a doença de "resfriadinho", contrariou especialistas e pediu o fim do "confinamento em massa". Ele também fez um apelo pela "volta à normalidade" e culpou a imprensa por "espalhar pavor". Veja repercussão do pronunciamento de Bolsonaro sobre o coronavírus A Associação Brasileira de Saúde Coletiva considerou "intolerável e irresponsável" o que chamou de "discurso da morte” do presidente Jair Bolsonaro. A entidade afirmou que, em sua fala, que classificou como "incoerente e criminosa", o presidente "nega o conjunto de evidências científicas que vem pautando o combate à pandemia da COVID-19 em todo o mundo, desvalorizando o trabalho sério e dedicado de toda uma rede nacional e mundial de cientistas e desenvolvedores de tecnologias em saúde." A Sociedade Brasileira de Infectologia se disse preocupada com a fala de Bolsonaro, e considerou que as declarações podem dar a falsa impressão de que as medidas de contenção social são inadequadas. Os infectologistas classificaram a pandemia como "grave", e disseram que é temerário associar que as cerca de 800 mortes por dia causadas pela doença na Itália, a maioria entre idosos, esteja relacionada apenas ao clima frio do inverno europeu. A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia disse que qualquer medida que abrande o isolamento da população será "extremante prejudicial" para o combate à Covid-19. A Associação Paulista de Medicina afirmou que, "se a intenção foi acalmar, a reação da sociedade mostra que ele [Bolsonaro] não alcançou seus objetivos. Você não traz esperança minimizando o problema, mas reforçando as soluções. Existe um perigo próximo, evidente, real e gravíssimo. Enfrentá-lo é prioritário." Veja, abaixo, as íntegras das notas divulgadas pelas organizações:   Sociedade Brasileira de Infectologia "Neste difícil momento da pandemia de COVID-19 em todo o mundo e no Brasil, trouxe-nos preocupação o pronunciamento oficial do Presidente da República Jair Bolsonaro, ao ser contra o fechamento de escolas e ao se referir a essa nova doença infecciosa como “um resfriadinho”. Tais mensagens podem dar a falsa impressão à população que as medidas de contenção social são inadequadas e que a COVID-19 é semelhante ao resfriado comum, esta sim uma doença com baixa letalidade. É também temerário dizer que as cerca de 800 mortes diárias que estão ocorrendo na Itália, realmente a maioria entre idosos, seja relacionada apenas ao clima frio do inverno europeu. A pandemia é grave, pois até hoje já foram registrados mais de 420 mil casos confirmados no mundo e quase 19 mil óbitos, sendo 46 no Brasil. O Brasil está numa curva crescente de casos, com transmissão comunitária do vírus e o número de infectados está dobrando a cada três dias. Concordamos com o Presidente quando elogia o trabalho do Ministro da Saúde, Dr. Luiz Henrique Mandetta, e sua equipe, cujas ações têm sido de grande gestor na mais grave epidemia que o Brasil já enfrentou em sua história recente. Desde o início da epidemia, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estão trabalhando em conjunto com várias sociedades médicas científicas, em especial com a Sociedade Brasileira de Infectologia, com várias reuniões presenciais, teleconferências e trocas de informações quase que diariamente. Também concordamos que devemos ter enorme preocupação com o impacto socioeconômico desta pandemia e a preocupação com os empregos e sustento das famílias. Entretanto, do ponto de vista científico-epidemiológico, o distanciamento social é fundamental para conter a disseminação do novo coronavírus, quando ele atinge a fase de transmissão comunitária. Essa medida deve ser associada ao isolamento respiratório dos pacientes que apresentam a doença, ao uso de equipamentos de proteção individual (EPI) pelos profissionais de saúde e à higienização frequente das mãos por toda a população. As medidas de maior ou menor restrição social vão depender da evolução da epidemia no Brasil e, nas próximas semanas, poderemos ter diferentes medidas para regiões que apresentem fases distantes da sua disseminação. Quando a COVID-19 chega à fase de franca disseminação comunitária, a maior restrição social, com fechamento do comércio e da indústria não essencial, além de não permitir aglomerações humanas, se impõe. Por isso, ela está sendo tomada em países europeus desenvolvidos e nos Estados Unidos da América.   Médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e todos os demais profissionais de saúde estão trabalhando arduamente nos hospitais e unidades de saúde em todo o país. A epidemia é dinâmica, assim como devem ser as medidas para minimizar sua disseminação. “Ficar em casa” é a resposta mais adequada para a maioria das cidades brasileiras neste momento, principalmente as mais populosas." Associação Brasileira de Saúde Coletiva "As entidades de saúde coletiva e da bioética consideram intolerável e irresponsável o “discurso da morte” feito pelo Presidente da República, na noite de 24 de março, em cadeia nacional de rádio e TV. Nessa manifestação, incoerente e criminosa, o Sr. Jair Bolsonaro, no momento ocupante do principal cargo do Executivo Federal, nega o conjunto de evidências científicas que vem pautando o combate à pandemia da COVID-19 em todo o mundo, desvalorizando o trabalho sério e dedicado de toda uma rede nacional e mundial de cientistas e desenvolvedores de tecnologias em saúde. Nesse ato, desrespeita o excelente trabalho da imprensa e de numerosas redes de difusão de conhecimento, essenciais para o esclarecimento geral sobre a COVID-19, e desmobiliza a população a dar seguimento às medidas fundamentais de contenção para evitar mortes. Medidas estas cruciais encaminhadas com muito esforço pelas autoridades municipais e estaduais, implementadas por técnicos e profissionais do SUS, os quais vêm expondo suas vidas para salvar pessoas. Além disso, comete o crime de “infração de medida sanitária preventiva”, a ser enquadrado no Art. 268 do Código Penal Brasileiro, ao desrespeitar “determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa”. Nossas entidades representativas da comunidade brasileira de sanitaristas, epidemiologistas, planejadores e gestores de saúde, cientistas sociais e outros profissionais da área de saúde pública vêm a público denunciar os efeitos nocivos das posições do presidente da República sobre a grave situação epidemiológica que estamos vivendo. Seu pronunciamento perverso pode resultar em mais sofrimento e mortes na já tão sofrida população brasileira, particularmente entre os segmentos vulneráveis da sociedade. As instituições da República precisam reagir e parar a irresponsabilidade do ocupante da cadeira de presidente antes que o caos se torne irreversível. Assinam esta nota as seguintes entidades: Associação Brasileira de Saúde Coletiva – ABRASCO Centro Brasileiro de Estudos da Saúde – Cebes Associação Brasileira de Economia da Saúde – ABrES Associação Brasileira da Rede Unida Associação Brasileira de Enfermagem – ABEn Associação Paulista de Medicina – APM Sociedade Brasileira de Bioética – SBB Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia Em nota, a entidade afirmou que "a SBGG tem um comprometimento sério e humano com a população e endossa a manutenção de todas as medidas tomadas até este momento. Para a SBGG qualquer medida que abrande o isolamento da população será extremante prejudicial para o combate ao Coronavírus, acarretando em maior número de infectados e morte. Salientamos que a maioria dos países adotam a mesma medida de contenção, apresentando sucesso.Seremos militantes do nosso posicionamento para o bem dos idosos e da população brasileira." Associação Paulista de Medicina “Se a intenção foi acalmar, a reação da sociedade mostra que ele não alcançou seus objetivos. Você não traz esperança minimizando o problema, mas reforçando as soluções. Existe um perigo próximo, evidente, real e gravíssimo. Enfrentá-lo é prioritário. Todos nos preocupamos com o impacto do isolamento social na economia, particularmente o impacto da recessão sobre a saúde. Também isso não deve ser minimizado. Mas que não se deixe a preocupação com o futuro inviabilizar o presente.”

25 de março, quarta-feira - Destaques da mídia que a ABRACAM separou para a sua melhor informação

Bom dia! Aqui estão os principais assuntos para você começar o dia bem-informado.     Bolsonaro contraria todas as orientações de especialistas e pede fim do isolamento social contra o coronavírus. A repercussão foi imediata e péssima. Enquanto isso, a Covid-19 avança e Amazonas confirma a 47ª morte no Brasil, a primeira fora do Sudeste. E o Ministério da Saúde diz que o Brasil precisa ter até 7 vezes mais exames para enfrentar o pico da epidemia. Bolsonaro em rede nacional Bolsonaro contraria especialistas e autoridades e pede fim do ‘confinamento em massa’ Assista o vídeo https://globoplay.globo.com/v/8428773/ Na contramão de especialistas e autoridades sanitárias do país e do mundo inteiro, Jair Bolsonaro criticou o pedido de isolamento e distanciamento social, em pronunciamento em rede nacional de televisão. O presidente culpou os meios de comunicação por espalharem, segundo ele, uma sensação de "pavor". E disse que, se contrair o vírus, não pegará mais do que uma "gripezinha". Repercussão ruim Sociedade civil e autoridades criticam pronunciamento de Bolsonaro Assista o vídeo https://globoplay.globo.com/v/8428778/  Ministério da Saúde informou que não vai se posicionar sobre o pronunciamento. Mas a fala de Bolsonaro repercutiu negativemente. O presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou que a fala na TV foi "grave" e que o país precisa de uma "liderança séria". O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o pronunciamento foi "equivocado" e que os brasileiros precisam seguir as normas da Organização Mundial de Saúde (OMS). Parlamentares e governadores disseram que Bolsonaro é 'irresponsável' e confunde população. Leia mais. Cidades brasileiras registram panelaços contra Bolsonaro pelo oitavo dia seguido Amazonas Secretaria de Saúde do Amazonas confirma 1ª morte no estado por coronavírus Assista o vídeo https://globoplay.globo.com/v/8428777/ O Amazonas teve o primeiro registro de morte por coronavírus confirmado ontem, pela Secretaria de Estado de Saúde (Susam). A vítima - a primeira fora do Sudeste - é um dos pacientes do município de Parintins, distante 369 km de Manaus e tinha 49 anos. O número de casos confirmados no Estado era de 47 , após o último balanço divulgado pelo Governo. Pico da epidemia Número de mortos pelo coronavírus no Brasil sobe para 46 Assista o vídeo https://globoplay.globo.com/v/8428477/  secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, disse que o Brasil precisa aumentar a capacidade de testagem diária dos atuais 6,7 mil testes para até 50 mil para "enfrentar o pico da epidemia". Para alcançar os números, a capacidade precisa ser ampliada em pouco mais de 7 vezes. VÍDEOS: incubação, sintomas e mais perguntas e respostas BOATOS: o que é #FATO ou #FAKE sobre o coronavírus GRUPOS VULNERÁVEIS: veja quais grupos têm mais complicações SINTOMAS: febre, tosse e dificuldade de respirar, entenda em detalhes MAPA mostra as cidades com infectados e o avanço dos casos Favelas no Rio Bairros com maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e com os mais caros metros quadrados do Rio acumulam mais da metade dos registros de coronavírus. Mas é a chegada do vírus nas favelas que mais preocupa autoridades e espe Avenida Paulista, em São Paulo — Foto: Marcelo Brandt / G1 QUIZ: Qual é o seu estilo nos tempos de quarentena? Responda perguntas e descubra quem é você durante o isolamento por causa do coronavírus. Astronautas dão dicas para enfrentar isolamento social e a era das lives: shows à distância indicam a cara da música pop durante a quarentena. Isolamento social pode trazer medo e frustrações, mas é possível criar ferramentas para superação Yoga na quarentena: relaxe e mentalize coisas boas com a ajuda do G1 Estados Unidos Mensagem aos Cidadãos Americanos — Foto: Reprodução / Embaixada dos EUA no Brasil A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil postou um aviso para que todos os norte-americanos que estão ou vivem no território brasileiro voltem ao EUA o mais rápido possível. Os EUA já haviam solicitado aos seus cidadãos no exterior que voltassem ao país por causa da pandemia por coronavírus. Ontem, a embaixada mostrou as opções de voos disponível do Brasil para os EUA.   Os EUA também anunciaram que concluíram um acordo federal de US$ 2 trilhões para aliviar as consequências da pandemia do coronavírus sobre a economia do país. O pacote de estímulo deverá auxiliar trabalhadores, empresas e o sistema de saúde. Senado e Casa dos Representantes precisam aprovar a legislação antes de enviá-la à sanção do presidente Donald Trump. China A China suspendeu as drásticas restrições impostas por vários meses na província de Hubei, foco da pandemia do novo coronavírus que causou mais de 18 mil mortes em todo o mundo desde dezembro. Nenhum caso de contágio local foi detectado nas últimas 24 horas no país, mas 47 "importados" do exterior foram registrados, informaram as autoridades nacionais de saúde. Curtas e Rápidas: Blog do Altieres Rohr: Hackers trocam configurações de internet em roteadores para divulgar site falso sobre o novo coronavírus Sambistas da Velha Guarda do samba de SP fazem campanha para que idosos fiquem em casa Em meio à crise do coronavírus, brasileiros retidos na Arábia Saudita não têm previsão de retorno RJ: Secretaria muda estratégia de vacinação contra a gripe Rio, São Paulo, NY: FOTOS mostram cidades desertas pelo mundo Previsão do tempo  Saiba como fica o tempo na quarta-feira (25) Assista o vídeo https://globoplay.globo.com/v/8428628/ Com informações do G1 Hoje é dia de... Dia Nacional da Comunidade Árabe Dia Nacional do Oficial de Justiça

Veja a repercussão do pronunciamento de Bolsonaro na TV sobre o coronavírus

Políticos e autoridades reagiram com críticas à declarações do presidente na noite desta terça-feira (24). Presidente do Senado, Alcolumbre afirmou que a fala é 'grave' e que país precisa de 'liderança séria'; Bolsonaro foi defendido pelos filhos Flávio e Eduardo.   Políticos e autoridades reagiram ao pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro sobre a pandemia do coronavírus na noite desta terça-feira (24). O presidente pediu a "volta à normalidade", o fim do "confinamento em massa" e disse que os meios de comunicação espalharam "pavor". O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), divulgou uma nota na qual classificou a fala de Bolsonaro como "grave" e disse que o país precisa de uma "liderança séria". O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o pronunciamento "foi equivocado ao atacar a imprensa, os governadores e especialistas em saúde pública". Veja, abaixo, a repercussão ao pronunciamento: Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado "Neste momento grave, o País precisa de uma liderança séria, responsável e comprometida com a vida e a saúde da sua população. Consideramos grave a posição externada pelo presidente da República hoje, em cadeia nacional, de ataque às medidas de contenção ao Covid-19. Posição que está na contramão das ações adotadas em outros países e sugeridas pela própria Organização Mundial da Saúde (OMS). Reafirmamos e insistimos: não é momento de ataque à imprensa e a outros gestores públicos. É momento de união, de serenidade e equilíbrio, de ouvir os técnicos e profissionais da área para que sejam adotadas as precauções e cautelas necessárias para o controle da situação, antes que seja tarde demais. A Nação espera do líder do Executivo, mais do que nunca, transparência, seriedade e responsabilidade. O Congresso continuará atuante e atento para colaborar no que for necessário para a superação desta crise." Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara "Desde o início desta crise venho pedindo sensatez, equilíbrio e união. O pronunciamento do presidente foi equivocado ao atacar a imprensa, os governadores e especialistas em saúde pública. Cabe aos brasileiros seguir as normas determinadas pela OMS e pelo Ministério da Saúde em respeito aos idosos e a todos que estão em grupo de risco. O Congresso está atento e votará medidas importantes para conter a pandemia e ajudar os empresários e trabalhadores. Precisamos de paz para vencer este desafio."   Felipe Santa Cruz, presidente da OAB "Entre a ignorância e a ciência, não hesite. Não quebre a quarentena por conta deste que será reconhecido como um dos pronunciamentos políticos mais desonestos da história." Wilson Witzel (PSC), governador do Rio de Janeiro "Na manifestação em cadeia de rádio e TV, o presidente da República contraria as determinações da Organização Mundial de Saúde. Nós continuaremos firmes, seguindo as orientações médicas e preservando vidas. Eu peço a vocês: por favor, fique em casa." Alexandre Frota (PSDB-SP), deputado federal "Nosso pedido de impeachment está nas mãos do @RodrigoMaia . Feito por grandes advogados . Rodrigo espero que Leia com atenção." Joice Hasselmann (PSL-SP), deputada federal "Em relação ao pronunciamento do PR sobre o CORONAVÍRUS concluo: @jairbolsonaro foi IRRESPONSÁVEL, INCONSEQUENTE E INSENSÍVEL! O Brasil precisa de um LÍDER com sanidade mental. Todas as chances que o PR teve de acertar ele mesmo jogou fora. ERRA E SE ORGULHA DO ERRO ESTÚPIDO." Janaina Paschoal (PSL-SP), deputada estadual "Os brasileiros deveriam anotar os nomes dos empresários, dos apresentadores de TV e dos políticos que, em meio a contaminações, mortes, velórios sem abraços, cremações isoladas... tiveram a ousadia de dizer que estão acima dos demais... que não são passíveis de contaminação... Eles acreditam que seus cargos, seus dinheiros, sua fama fazem deles intocáveis. Anotemos os nomes deles... eles não são Deus! Abomináveis todos! Nojo é o que eu sinto olhando para a cara de cada um deles!" Rodrigo Pacheco (DEM-MG), senador "A fala do presidente não esclarece. Ao contrário, gera dúvida sobre o comportamento a ser seguido pela população, cuja boa parte é formada não por atletas, mas por idosos, diabéticos, hipertensos, estressados e deprimidos. O governo precisa ter unidade no discurso, seja qual for." Kim Kataguiri (DEM-SP), deputado federal "URGENTE: pronunciamento de Bolsonaro IRRESPONSÁVEL E OPORTUNISTA."   José Serra (PSDB), ex-ministro da Saúde "O pronunciamento do presidente foi na contramão do mundo e da realidade apresentada pelo seu @minsaude: já são mais de 2.200 casos confirmados de coronavírus no Brasil e 46 mortes, sendo 40 no estado de São Paulo. Estamos em meio a uma pandemia que não deve ser minimizada. É preciso reconhecer que a economia não vai se recuperar de forma imediata e que é preciso fortalecer o SUS, mediante a operacionalização de um fundo que disponha dos recursos e da agilidade necessários ao combate às consequências do #coronavírus." José Ricardo Roriz, vice-presidente da Fiesp "O Ministério da Saúde tem feito um excelente trabalho de como lidar com essa crise, seguindo o exemplo do mundo inteiro. Não há dúvidas de quem está com a razão." Leila do Vôlei (PSB-DF), senadora "O lamentável discurso do presidente da República vai na contramão das orientações da Organização Mundial da Saúde, de líderes mundiais, especialistas e até do Ministério da Saúde, que tem feito um bom trabalho. Minimizar a pandemia a uma gripezinha é ignorar o cenário mundial e desprezar a dor das famílias que perderam entes queridos. É preciso união e sobriedade das lideranças para vencer esta crise. O papel de um líder é orientar e não gerar dúvidas. A incerteza coloca a vida dos brasileiros em risco." Renato Casagrande (PSB), governador do Espírito Santo "Pronunciamento do Pres.Jair Bolsonaro foi desconectado das orientações dos cientistas, da realidade do mundo e das ações do Ministério da saúde. Confunde a sociedade, atrapalha o trabalho nos Estados e Municípios, menospreza os efeitos da Pandemia. Mostra que estamos sem direção." Antonio Anastasia (PSD-MG), senador "Consideramos grave a posição externada pelo Presidente da República hoje, em cadeia nacional, de ataque às medidas de contenção ao Covid-19. Posição que está na contramão de ações adotadas em outros Países e sugeridas pela própria Organização Mundial da Saúde (OMS)."   João Amoêdo, ex-presidente do Partido Novo "O pronunciamento do presidente é inaceitável. Temos um quadro muito grave e incerto pela frente. Ele deveria vir a publico amanhã, apresentar um plano, mostrar a gravidade da situação, demostrar equilíbrio e bom senso. Ou renunciar ao cargo." Enio Verri (PT-PR), deputado federal "Bolsonaro é um irresponsável. O discurso que fez hoje à noite e é extremamente grave, pois contraria cientistas de todo o mundo e até as orientações dadas pelo Ministério da Saúde. Ao defender a flexibilização do confinamento social, expõe ao risco de morte milhares de brasileiros, inclusive nossas crianças. Não está a altura do cargo que ocupa." Eduardo Braga (MDB-AM), senador "Assino embaixo da manifestação do presidente do Senado, Sen. @davialcolumbre em respeito às declarações do PR Jair Bolsonaro. Parabenizo pela firmeza é necessária serenidade, é disto que o 🇧🇷 precisa." Humberto Costa (PT-PE), senador "Bolsonaro chamou o #Covid19 de 'gripezinha, resfriadozinho, histeria', num gesto de desrespeito às vítimas fatais, suas famílias e todo o país. Atacou a imprensa uma vez mais. Em vez de tentar se restaurar no cargo de presidente, usou sua fala para ridicularizar o grave momento." Randolfe Rodrigues (Rede-AP), senador "IRRESPONSÁVEL! Enquanto todos os chefes de Estado DO MUNDO se pronunciam de forma LÚCIDA, Bolsonaro entrega nosso povo ao caos! Vai p/ rede nacional questionar o isolamento social e volta a chamar de 'gripezinha' um vírus que tem matado milhares de pessoas! O @jairbolsonaro tem que perguntar p/ as 46 famílias, que até o dia de hoje já perderam seus entes queridos em decorrência do coronavírus, se elas acham que o Coronavírus é uma 'gripezinha'. Irresponsável!" Alessandro Molon (PSB-RJ), deputado federal "Quando a população esperava um plano de ação robusto, Bolsonaro mostrou que se desconectou de vez da realidade. Em pronunciamento que atingiu o ápice da irresponsabilidade, negou a gravidade do novo coronavírus, insistiu que se trata de uma 'gripezinha' e convocou as pessoas a voltarem às ruas. Segue na contramão de líderes mundiais que prezam pela sua população. É um crime contra a vida do povo brasileiro."   Flávio Dino (PCdoB), governador do Maranhão "Pronunciamento de hoje mostra que há poucas esperanças de que Bolsonaro possa exercer com responsabilidade e eficiência a Presidência da República. Os danos são imprevisíveis e gravíssimos." José Guimarães (PT-CE), deputado federal "Bolsonaro coloca a população brasileira em risco! Em pronunciamento, desdenha do avanço da Covid-19, ataca a imprensa e debocha da ciência. Empatia zero com as mortes causadas pela pandemia e completa falta de noção da grave situação que estamos vivendo. #BolsonaroGenocida. Discurso do Bolsonaro é um show de ignorância. Muito fácil e cômodo para ele minimizar a pandemia do coronavírus, se ele ficar doente terá um quarto de hospital, vários respiradores disponíveis e muitos profissionais. Infelizmente essa pode não ser a mesma realidade da população. Só um irresponsável fala isso. Enquanto o mundo e as autoridades sanitárias reconhece a gravidade da crises, Bolsonaro continua falando em gripezinha. O povo tá perdendo a paciência, #ForaBolsomaro @PTnaCamara @opovoonline @minorianacamara." Rogério Carvalho (PT-SE), senador "Em mais um pronunciamento irresponsável, Bolsonaro volta negar a gravidade da Pandemia do #coronavírus. Nega a ciência, nega recomendações da OMS. GRAVÍSSIMA fala que deixa uma Nação em ALERTA!" Fernanda Melchionna (PSOL-RS), deputada federal "Gente @jairbolsonaro é surreal.Critica quem fez isolamento social e diz que é para manter a normalidade quando é urgente fazer a suspensão de atividades com garantias de direitos. Está na contramão da história.O problema é as vidas que estão cada vez mais em risco. #ForaBolsonaro. Temos um lunático governando o país. Só se preocupa com a "saúde" dos mercados. O pronunciamento dele é a negação da ciência, da experiência em países e da necessidade história de proteger nosso povo. A cada irresponsabilidade dele mais vidas perderemos #ImpeachmentDeBolsonaro. 'O vírus chegou!' Mas oq é isso? Pronunciamento de Bolsonaro é desrespeitoso e tenta convencer o povo de que a situação não é grave, tratando o coronavírus como uma 'gripezinha'. É um desserviço a todos que estão lutando para salvar vidas que estão em risco! #ImpeachmentJá.   Com todo o respeito que tenho aos cavalos, Bolsonaro relinchando na televisão foi uma das mais trágicos pronunciamentos de presidentes. Esse pronunciamento tem que ser o último. #ImpeachmentDeBolsonaro. Gente esse pronunciamento de Bolsonaro tem que ser o último. Nós ajude na luta pela impedimento desse criminoso." Weverton (PDT-MA), senador "O pronunciamento do presidente Bolsonaro vai na contramão da estratégia de combate ao coronavírus em todo o mundo. Irresponsável e inaceitável que ele insista em colocar vidas em risco, em nome dos resultado econômicos. Ainda bem que o STF devolveu autonomia aos governadores." Marcelo Freixo (PSOL-RJ), deputado federal "Vimos em rede nacional um presidente desqualificado mentir, debochar e provocar um país que, apesar dele, luta bravamente e se une para enfrentar umas das maiores crises da história. A resposta dos brasileiros foi dada." Paulo Pimenta (PT-RS), deputado federal "Pronunciamento em rede nacional comprova que os suíços estavam certos: Bolsonaro é o idiota mais perigoso do mundo!" Jean Paul Prates (PT-RN), senador "Ao invés de unir os brasileiros, o presidente da República, mais uma vez, volta a criticar a mídia, menospreza a pandemia e provoca o caos no país. É UM TOTAL DESGOVERNO! #coronavirus #pronunciamento." Eliziane Gama (Cidadania-MA), senadora "A cada dia vemos que o presidente se supera. A Índia e o resto do mundo decretando quarentena e aqui a ordem do presidente é a aglomeração. Definidamente sem palavras pra definir tamanha irresponsabilidade." Flávio Bolsonaro (sem partido), senador "@jairbolsonaro fala a verdade ao povo brasileiro: proteger os mais vulneráveis (idosos e com doenças pre-existentes) e retomar a normalidade no país! Outros líderes mundiais já esboçam iniciar o mesmo movimento. Com coragem, Presidente @jairbolsonaro faz pronunciamento para que onda do coronavírus seja menos mortal que a onda da recessão, logo a seguir." Eduardo Bolsonaro (sem partido), deputado federal "Líderes mundiais se preparam para o fim do confinamento. Resguardar os grupos de riscos e permitir que a epidemia tenha sua natural curva de declínio – igual foi com o H1N1, que é mais letal do que o coronavírus – sem que com isso a recessão destrua todos os países."   Vitor Hugo (PSL-GO), deputado federal "Excelente pronunciamento do nosso Pres @jairbolsonaro ! A sua visão de estadista e a sua coragem em ir na contramão da histeria coletiva, construída sem critérios racionais, vão salvar as vidas de milhões de brasileiros. SALVAR VIDAS e PROTEGER EMPREGOS! Bandeira do Brasil#VamosVencerJuntos" Marcelo Ramos (PL-AM), deputado federal "Quando mais precisamos de um líder que una o país, mais ouvimos um presidente que luta contra inimigos imaginários. O povo preocupado em salvar as pessoas e o presidente preocupado em acirrar disputas políticas. Além disso, é angustiante o presidente contraditando o ministro Mandetta o que confunde a população num momento que precisamos de segurança." Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), deputado federal "Ao chamar a doença de uma gripezinha e dizer que está havendo uma histeria promovida pela imprensa, o chefe de Executivo ignora e desrespeita todas as vítimas e seus familiares. No Brasil, foram mais de 40 mortos pela doença. A Pandemia é encarada seriamente por chefes de estado do mundo inteiro. Devemos nesse instante seguir com as orientações das autoridades estatuais e municipais que, acertadamente, propuseram restrições nas cidades e estados que administram. Terra arrasada, senhor presidente, seria mandar o povo brasileiro para as ruas num momento crítico." PSDB "Entre o discurso do presidente @jairbolsonaro e do Ministro @lhmandetta, fiquemos com o do Médico. Protejam-se... do vírus." Associação Brasileira de Imprensa (ABI) "Na noite desta terça-feira, o País assistiu, estarrecido, a um pronunciamento em que o presidente Jair Bolsonaro minimiza os riscos da pandemia do Covid-19 e vai na contramão de todas as medidas recomendadas pelas autoridades de saúde, tanto do Brasil, como do mundo. Tenta, também, responsabilizar a imprensa pela justificada apreensão que toma conta de todos. Num momento em que milhares de vidas são ceifadas em outros países e que o coronavírus chega a nosso país de forma ameaçadora, fazendo as suas primeiras vítimas fatais, Bolsonaro refere-se à pandemia como uma “gripezinha” ou um “resfriadinho” e, ainda mais grave, recomenda que as medidas preventivas não sejam adotadas pelos brasileiros. Dessa forma, contribui para que o país não se prepare para enfrentar a grave situação que estamos vivendo. Decididamente, num momento em que se exige serenidade e liderança firme e responsável, com seu comportamento irresponsável e criminoso o presidente mostra não estar à altura do importante cargo que ocupa."   Carta dos secretários de Saúde do Nordeste "Assistimos estarrecidos ao pronunciamento em cadeia nacional do Presidente Jair Bolsonaro, onde desfaz todo o esforço e nega todas as recomendações para combate à pandemia do coronavírus. Não é nosso desejo politizar esse problema. Já temos dificuldades demais pra enfrentar. Não podemos cometer esse erro. Vamos continuar fazendo nosso trabalho. Não nos parece que a posição exposta pelo Presidente seja a do Ministério da Saúde, que tem se conduzido tecnicamente. Percebemos, com espanto, os graves desencontros entre o pronunciamento do Presidente e as diretrizes cotidianas do Ministério da Saúde. Esta fala atrapalha não só o ministro, mas todos nós! Sabemos que iremos enfrentar uma grave recessão econômica, mas o que nos cabe lidar diretamente é a grave crise sanitária. Vamos seguir tocando nossas vidas com decisões baseadas em evidências científicas, seguindo exemplos bem sucedidos ao redor do mundo. A grande maioria dos países do mundo, ocidentais e orientais, já firmaram seu curso no combate ao vírus e é este curso que o Nordeste Brasileiro seguirá. Que Deus abençoe cada um de nós que pouco temos dormido. Que Deus nos abençoe!" Com informações do G1

Bolsonaro pede na TV 'volta à normalidade' e fim do 'confinamento em massa'

Bolsonaro pede na TV 'volta à normalidade' e fim do 'confinamento em massa' e diz que meios de comunicação espalharam 'pavor' Bolsonaro contraria especialistas e autoridades e pede fim do ‘confinamento em massa’ Assista o vídeo https://globoplay.globo.com/v/8428514/ Contrariando tudo o que especialistas e autoridades sanitárias do país e do mundo inteiro vêm pregando como forma de evitar que o novo coronavírus se espalhe, o presidente Jair Bolsonaro criticou, em pronunciamento na noite desta terça-feira (24) em rede nacional de televisão, o pedido para que todas aqueles que possam fiquem em casa. Bolsonaro culpou os meios de comunicação por espalharem, segundo ele, uma sensação de "pavor". E disse que, se contrair o vírus, não pegará mais do que uma "gripezinha". Consultado, o Ministério da Saúde informou que não vai se posicionar sobre o pronunciamento do presidente. "O vírus chegou, está sendo enfrentado por nós e brevemente passará. Nossa vida tem que continuar. Os empregos devem ser mantidos. O sustento das famílias deve ser preservado. Devemos sim voltar à normalidade. Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, a proibição de transportes, o fechamento de comércios e o confinamento em massa. O que se passa no mundo tem mostrado que o grupo de risco é o das pessoas acima dos 60 anos. Por que fechar escolas?", declarou. Segundo o presidente, "raros são os casos fatais de pessoas sãs com menos de 40 anos de idade. 90% de nós não teremos qualquer manifestação caso se contamine. Devemos sim é ter extrema preocupação em não transmitir o vírus para os outros, em especial aos nosso queridos pais e avós, respeitando as orientações do Ministério da Saúde". "No meu caso particular, pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado com o vírus, não precisaria me preocupar. Nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho, como disse aquele famoso médico daquela famosa televisão. Enquanto estou falando, o mundo busca um tratamento para a doença." No pronunciamento, Bolsonaro disse que os meios de comunicação espalharam "pavor" e provocaram "histeria" no país. "Grande parte dos meios de comunicação foram na contramão. Espalharam exatamente a sensação de pavor, tendo como carro chefe o anúncio do grande número de vítimas na Itália. Um país com grande numero de idosos e com o clima totalmente diferente do nosso. O cenário perfeito, potencializado pela mídia, para que uma verdadeira histeria se espalhasse pelo nosso país", afirmou. De acordo com o presidente, "percebe-se que, de ontem para hoje, parte da imprensa mudou seu editorial, pedem calma e tranquilidade. Isso é muito bom. Parabéns, imprensa brasileira. É essencial que o bom senso e o equilíbrio prevaleçam entre nós".   Jair Bolsonaro faz pronunciamento sobre o novo coronavírus Assista o vídeo https://g1.globo.com/politica/video/jair-bolsonaro-faz-pronunciamento-sobre-o-novo-coronavirus-8428398.ghtml   Íntegra Leia abaixo e veja no vídeo acima a íntegra do pronunciamento: Boa noite. Desde quando resgatamos nosso irmãos em Wuhan na China numa operação coordenada pelos ministérios da Defesa e Relações Exteriores surgiu para nós o sinal amarelo. Começamos a nos preparar para enfrentar o coronavírus, pois sabíamos que mais cedo ou mais tarde ele chegaria ao Brasil.   Nosso ministro da Saúde reuniu-se com quase todos os secretários de Saúde dos estados para que o planejamento estratégico de enfrentamento ao vírus fosse construído. E, desde então, o doutor Henrique Mandetta vem desempenhando um excelente trabalho de esclarecimento e preparação do SUS para o atendimento de possíveis vítimas. Mas o que tínhamos que conter naquele momento era o pânico, a histeria e, ao mesmo tempo, traçar a estratégia para salvar vidas e evitar o desemprego em massa. Assim fizemos, contra tudo e contra todos. Grande parte dos meios de comunicação foram na contramão. Espalharam exatamente a sensação de pavor, tendo como carro-chefe o anúncio do grande número de vítimas na Itália, um país com grande número de idosos e com o clima totalmente diferente do nosso. O cenário perfeito, potencializado pela mídia, para que uma verdadeira histeria se espalhasse pelo nosso país. Percebe-se que, de ontem para hoje, parte da imprensa mudou seu editorial, pedem calma e tranquilidade. Isso é muito bom. Parabéns, imprensa brasileira. É essencial que o bom senso e o equilíbrio prevaleçam entre nós. O vírus chegou, está sendo enfrentado por nós e brevemente passará. Nossa vida tem que continuar. Os empregos devem ser mantidos. O sustento das famílias deve ser preservado. Devemos, sim, voltar à normalidade. Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, a proibição de transportes, o fechamento de comércios e o confinamento em massa. O que se passa no mundo tem mostrado que o grupo de risco é o das pessoas acima dos 60 anos. Por que fechar escolas? Raros são os casos fatais de pessoas sãs com menos de 40 anos de idade. Noventa por cento de nós não teremos qualquer manifestação caso se contamine. Devemos sim é ter extrema preocupação em não transmitir o vírus para os outros, em especial aos nosso queridos pais e avós, respeitando as orientações do Ministério da Saúde.   No meu caso particular, pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado com o vírus, não precisaria me preocupar. Nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho, como disse aquele famoso médico daquela famosa televisão. Enquanto estou falando, o mundo busca um tratamento para a doença. O FDA americano e o hospital Albert Einstein, em São Paulo, buscam a comprovação da eficácia da cloroquina no tratamento do Covid-19. Nosso governo tem recebido notícias positivas sobre esse remédio fabricado no Brasil e largamente utilizado no combate à malária, ao lúpus e à artrite. Acredito em Deus, que capacitará cientistas e pesquisadores do Brasil e do mundo na cura dessa doença. Aproveito para render minha homenagem a todos os profissionais de saúde: médicos, enfermeiros técnicos e colaboradores que na linha de frente nos recebem nos hospitais, nos tratam e nos confortam. Sem pânico ou histeria, como venho falando desde o princípio, venceremos o vírus e nos orgulharemos de viver nesse novo Brasil que tem, sim, tudo para ser uma grande nação. Estamos juntos, cada vez mais unidos. Deus abençoe nossa pátria querida. Repercussão Saiba quais foram as principais reações imediatamente após o pronunciamento de Jair Bolsonaro:  Presidente do Senado e outros parlamentares repercutem pronunciamento de Bolsonaro Assista o Vídeo https://globoplay.globo.com/v/8428659/ Panelaço   Durante o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro, várias cidades e capitais do país registraram panelaços. Veja abaixo:

Olimpíada de Tóquio é adiada para 2021

Abe Shinzo,primeiro-ministro do Japão,pediu ao Comitê Olímpico Internacional para adiar os jogos que deveriam acontecer em Tóquio neste ano. Shinzo Abe falando ao Parlamento em 2019 — Foto: AP Photo/Eugene Hoshiko   O primeiro-ministro japonês, Abe Shinzo, confirmou nesta terça-feira (24) que pediu ao Comitê Olímpico Internacional (COI) o adiamento de um ano dos Jogos Olímpicos, que estavam programados para o dia 24 de julho. A autoridade esportiva aceitou, e a competição foi postergada para 2021. Abe fez o anúncio a jornalistas depois de uma conversa telefônica com o presidente do COI, Thomas Bach. Segundo ele, o COI aceitou o pedido. O COI, então, confirmou em um comunicado o adiamento assinado em conjunto com o governo japonês: "Na circunstância presente, e baseados na informação providenciada pela Organização Mundial da Saúde, o presidente do COI e o primeiro-ministro do Japão concluíram que os Jogos da 32ª Olimpíada em Tóquio devem ser reagendados para uma data para além de 2020, mas não depois do verão de 2021, para garantir a saúde de atletas, todos envolvidos nos Jogos e a comunidade internacional." As Olimpíadas, portanto, deverão ser realizadas em 2021. Mesmo assim, o nome oficial do evento será Tóquio 2020, de acordo com o governador de Tóquio, Yuriko Koike.  Japão anuncia adiamento de um ano da Olimpíada de Tóquio Assista o vídeo https://globoplay.globo.com/v/8426273/ Os Jogos Olímpicos foram adiados por causa da pandemia do Covid-19, que impactou a organização do evento e também a preparação dos atletas. A conversa telefônica incluiu, além de Abe e de Bach, o governador de Tóquio, Yuriko Koike, e o líder da organização dos Jogos, Yoshiro Mori. Abe pediu para que Bach tomasse uma decisão o mais rápido possível, segundo a NHK. Essa é a primeira vez, na era moderna, que os Jogos Olímpicos são adiados. Eles foram cancelados em três ocasiões: 1916, 1940 e 1944, por causa da Primeira e Segunda Guerras mundiais. Pressão de atletas O Comitê Olímpico do Canadá havia publicado uma carta na segunda-feira (23) na qual informou que ia boicotar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos se eles fossem realizados em 2020. A Austrália também informou que não enviaria seus atletas. Noruega e Grã-Bretanha pressionaram o COI e ameaçaram não participar dos Jogos. Os comitês do Brasil, Eslovênia, Alemanha haviam pedido o adiamento, assim como as equipes norte-americanas de natação e corrida. Eliminatórias congeladas A maioria (78%) dos atletas era favorável a um adiamento, de acordo com uma pesquisa divulgada pelo "The New York Times". As medidas de contenção do coronavírus, que em muitos países incluem a proibição de viagens, interromperam os jogos eliminatórios para as Olimpíadas. Muitos dos atletas não podem sair de casa por causa das medidas de isolamentos impostas. Ainda assim, até o domingo (22), o COI tinha dito que só tomaria uma decisão em quatro semanas.

24 de março, terça-feira - Os destaques da mídia nacional que a ABRACAM selecionou para você

Bom dia! Aqui estão os principais assuntos para você começar o dia bem-informado.  São Paulo, o estado com mais casos de coronavírus, entra em quarentena. Só farmácias e supermercados funcionarão, além dos hospitais. Na cidade do Rio, o comércio também ficará obrigatoriamente fechado. Governo publica a revogação do trecho de MP que suspenderia salários em meio à pandemia. O que os pais podem fazer para que as crianças aproveitem o tempo na quarentena. E a importância da vacinação contra a gripe para conter os efeitos da Covid-19 está no podcast O Assunto. SP em quarentena Avenida Paulista, em São Paulo, na manhã de segunda-feira (23) — Foto: Marcelo Brandt / G1 Começa hoje a quarentena em todo o estado de São Paulo. Serão 15 dias, até dia 7 de abril, para os 645 municípios. A medida obriga o fechamento do comércio e mantém apenas os serviços essenciais, como nas áreas de Saúde e Segurança. Assim, os hospitais, clínicas, farmácias e clínicas odontológicas, públicas ou privadas, terão o funcionamento normal. As transportadoras, armazéns, supermercados, serviços de transporte público, serviços de call center, petshops, bancas de jornais, táxis e aplicativos de transporte continuam funcionando com as orientações dos sanitaristas. Os serviços de Segurança Pública, tanto estadual, quanto municipais, continuam funcionando normalmente. Os bancos e lotéricas também seguem abertos. As indústrias devem continuam operando, já que não têm atendimento ao público em geral. Com mais oito mortes confirmadas ontem, subiu para 30 o número de mortes pelo novo coronavírus no estado de São Paulo. São 745 casos confirmados. No país, são 34 mortos. FOTOS: Ruas vazias e portas fechadas Rio em quarentena Supermercados vão continuar funcionando no Rio, assim como farmácias — Foto: Foto: Arquivo / SVM O comércio na cidade do Rio ficará obrigatoriamente fechado hoje. Farmácias e supermercados continuam funcionando, inclusive com a recomendação de abrirem 24h. Bares e restaurantes só vão poder trabalhar por entregas em domicílio. Veja o que CONTINUA funcionando. A prefeitura informou no final de semana que pediria ao Ministério da Defesa um efetivo para abordar pessoas que estiverem na rua sem necessidade. Portanto, o Exército pode estar nas rua do Rio nesta terça-feira. Rio tem aglomerações por transporte, vacina e comida, na contramão da recomendação Revogando trecho de MP Bolsonaro revoga trecho de MP que permitia suspensão do contrato de trabalho por 4 meses Assista o vídeo https://globoplay.globo.com/v/8424897/ O "Diário Oficial da União" publicou a revogação de dispositivo de uma medida provisória que previa a suspensão dos contratos de trabalho por 4 meses (clique aqui para ler o ato de revogação). A MP foi editada domingo (22) pelo presidente Jair Bolsonaro, mas o trecho sobre os contratos foi alvo de críticas por parte de políticos, partidos e entidades. 'Má interpretação' fez Bolsonaro revogar dispositivo que permitia suspender salários, diz secretário Na mesma MP, Bolsonaro suspende prazos para resposta via Lei de Acesso à Informação Fique em casa e aproveite a quarentena Solidariedade vira aliada no combate ao coronavírus Assista o vídeo https://globoplay.globo.com/v/8421675/ Rotina, agenda e apoio: saiba como os pais podem fazer que as crianças aproveitem o tempo na quarentena. É muito importante que os pais ajudem alunos a manterem rotina de estudos. Especialistas comentam e dão dicas para manter o foco em tempos de quarentena. “Temos que lembrar que a criança não está de férias, que todos nós estamos em isolamento. É primordial estabelecer uma rotina de estudo, ler um livro, rever um material, fazer pesquisas” Monique Montenegro, doutora em educação. Número de casos de coronavírus no Brasil está dobrando a cada dois ou três dias Tecnologia de aproximação EEder Fernandes foi surpreendido com uma festa virtual em seu aniversário durante isolamento por causa do coronavírus — Foto: Acervo pessoal Os brasileiros têm explorado diferentes recursos tecnológicos para se manter conectados aos amigos e à família mesmo com a recomendação de distanciamento social. Festas surpresa de aniversário, chás de revelação e até reuniões de brincadeiras para crianças foram realizados com o uso de aplicativos de mensagens e vídeos. Yoga na quarentena: relaxe e ocupe a mente com a ajuda do G1 Coronavírus é tema de quase 500 músicas nas plataformas de streaming: da cumbia ao axé Saiba tudo sobre a pandemia e como se proteger Vulnerável No Brasil, quase 22% da população (45 milhões) têm algum tipo de deficiência, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Izabel Maior, especialista em medicina física e reabilitação e ex-secretária nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, explica que as deficiência são classificadas como leve, moderada ou severa e que os riscos e os cuidados variam de acordo com o grau de dependência. Quais os cuidados as pessoas com deficiência devem tomar para não serem infectadas com o novo coronavírus? China ainda teme coronavírus A China anunciou que foram registrados nas últimas 24 horas 78 novos casos da Covid-19, a maioria deles importada do exterior, o que gera o temor de uma nova onda de infecções. Das 78 novas infecções relatadas nesta terça, 74 são casos importados, ou seja, quase o dobro do dia anterior. Coronavírus, Covid-19, Sars-Cov-2 e mais: veja a explicação para 16 termos usados na pandemia Blog da Mariza Tavares: Detalhes no cuidado com idosos em tempos de pandemia MAPA mostra as cidades com infectados e o avanço dos casos     Imposto de Renda 2020 — Foto: Arte G1 Veja quando atualizar valor dos bens e imóveis. Valor de um imóvel deve ser alterado se houve algum tipo de despesa, como reforma, construção ou ampliação. Saiba mais sobre o IR 2020  

ABRACAM NOTÍCIAS - Acompanhe o Coronavírus (COVID-19)

BRASIL CASOS CONFIRMADOS: 1.891 TOTAL DE RECUPERADOS:2 TOTAL DE ÓBITOS:34 FONTE: Ministério da Saúde *IMPORTANTE Neste momento de profunda crise sanitária que passa o País, com a emergência em saúde pública do Covid-19 e graves impactos sobre a economia e a política nacional, a ABRACAM vem prestar um serviço aos vereadores e vereadoras do Brasil, atualizando as informações sobre o CORONAVÍRUS.

Bolsonaro revoga trecho de MP que previa suspensão de contratos de trabalho por 4 meses

Medida provisória, publicada nesta segunda, visa combater efeitos da pandemia de coronavírus sobre a economia. Texto foi criticado por políticos antes de o presidente decidir pela revogação.  Bolsonaro revoga trecho de MP que suspendia contratos de trabalho e salários Assista o vídeo https://g1.globo.com/globonews/estudio-i/video/bolsonaro-revoga-trecho-de-mp-que-suspendia-contratos-de-trabalho-e-salarios-8423797.ghtml O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (23) que revogou o trecho da medida provisória 927 que previa a suspensão dos contratos de trabalho por 4 meses. A medida foi publicada pelo governo nesta segunda no "Diário Oficial da União", com ações para combater o efeito da pandemia de coronavírus sobre a economia. O governo defende a MP como uma forma de evitar demissões em massa. O trecho revogado pelo presidente foi o artigo 18. Casos de coronavírus no Brasil em 23 de março O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), partidos políticos e entidades já haviam se manifestado contra pontos da MP editada pelo governo e defenderam aperfeiçoamento do texto. "Determinei a revogação do art.18 da MP 927, que permitia a suspensão do contrato de trabalho por até 4 meses sem salário", escreveu Bolsonaro em uma rede social. Uma medida provisória, assim que assinada pelo presidente, passa a valer como lei. Em no máximo 120 dias, precisa ser aprovada pelo Congresso, senão perde a validade. Os outros pontos que não foram revogados pelo presidente seguirão para a análise de deputados e senadores.   Outros pontos da MP Além da suspensão do contrato de trabalho e do salário (possibilidade revogada por Bolsonaro), a MP estabelece, como formas de combater os efeitos do novo coronavírus sobre o mercado de trabalho e a economia, a possibilidade de se estabelecer: teletrabalho (trabalho a distância, como home office) regime especial de compensação de horas no futuro em caso de eventual interrupção da jornada de trabalho durante calamidade pública suspensão de férias para trabalhadores da área de saúde e de serviços considerados essenciais antecipação de férias individuais, com aviso ao trabalhador pelo menos 48 horas antes concessão de férias coletivas aproveitamento e antecipação de feriados suspensão de exigências administrativas em segurança e saúde no trabalho adiamento do recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) * Com informações do G1

BC adota medidas para injetar R$ 30 bilhões na economia

Foram alteradas normas de recolhimentos compulsórios O Banco Central (BC) anunciou hoje (25) medidas para melhorar a distribuição de liquidez (recursos disponíveis) na economia. Foram alteradas normas de recolhimentos compulsórios – dinheiro que os bancos são obrigados a deixar depositados no BC, sobre recursos a prazo e à vista – com impacto estimado em R$ 30 bilhões. Segundo o BC, para adotar as medidas foi considerada a evolução dos recolhimentos compulsórios nos últimos anos, que passou de R$ 194 bilhões ao final de 2009 para cerca de R$ 405 bilhões atualmente. O BC também cita a recente moderação na concessão do crédito, a inadimplência em patamares relativamente baixos e o recuo do nível de risco no sistema financeiro nacional. Uma das medidas permite que até 50% do recolhimento compulsório referente a depósito a prazo sejam cumpridos com operações de crédito. Assim, pelo prazo de um ano, 50% dos valores recolhidos poderão ser usados pelos bancos na contratação de novas operações de crédito e na compra de carteiras diversificadas (pessoas jurídicas e físicas) de outras instituições.O BC ampliou o rol de instituições financeiras elegíveis – de 58 para 134 – à condição de cedentes (vendedoras) das operações para fins de dedução do recolhimento. Instituições financeiras cujo Patrimônio de Referência Nível 1, na posição de dezembro de 2013, seja inferior a R$ 3,5 bilhões serão elegíveis, sem restrições. A outra medida teve o objetivo de ampliar o número de bancos que poderão usar parte (até 20%) de seus recolhimentos compulsórios sobre depósitos à vista para empréstimos e financiamentos que sejam enquadráveis no Programa de Sustentação do Investimento (PSI). Para isso, o BC reduziu de R$ 6 bilhões para R$ 3 bilhões o valor do Patrimônio de Referência Nível 1 das instituições.

MP permite suspensão do contrato de trabalho por até quatro meses

Texto integra conjunto de ações do governo contra efeitos da covid-19 O governo federal editou medida provisória (MP) com uma série de medidas trabalhistas para enfrentamento do estado de calamidade pública no país e da emergência em saúde pública decorrente da pandemia da covid-19. A MP já entrou em vigor neste domingo (22) ao ser publicada em edição extra do Diário Oficial da União, e tem validade de 120 dias para tramitação no Congresso Nacional, e caso não seja aprovada, perde a validade. Entre as medidas estão o teletrabalho, a antecipação de férias, a concessão de férias coletivas, o aproveitamento e antecipação de feriados, o banco de horas, a suspensão de exigências administrativas em segurança e saúde no trabalho, o direcionamento do trabalhador para qualificação e o adiamento do recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Durante o estado de calamidade pública o contrato de trabalho poderá ser suspenso por até quatro meses, para participação do empregado em curso de qualificação profissional não presencial, oferecido pela empresa ou por outra instituição. Essa suspensão poderá ser acordada individualmente com o empregado e não depende de acordo ou convenção coletiva. Durante o estado de calamidade pública o contrato de trabalho poderá ser suspenso por até quatro meses - Arquivo/Agência Brasil Nesse caso, não haverá pagamento do salário, mas a empresa poderá pagar ao trabalhador um ajuda compensatória mensal, em valor a ser negociado entre as partes. De acordo com a MP, essas ações “poderão ser adotadas pelos empregadores para preservação do emprego e da renda” dos trabalhadores até 31 de dezembro, que é o prazo do estado de calamidade pública aprovado pelo Congresso Nacional. De acordo com a MP, todos os acordos e convenções coletivas vencidas ou que vencerão em até 180 dias poderão ser prorrogados, a critério do empregador, pelo prazo de 90 dias. A medida define que os casos de contaminação pelo coronavírus não serão considerados ocupacionais, exceto com comprovação do nexo causal. Teletrabalho Os empregadores poderão adotar teletrabalho independentemente da existência de acordos individuais ou coletivos. Entretanto, deve ser firmado contrato por escrito, previamente ou no prazo de 30 dias, sobre a responsabilidade pelo fornecimento dos equipamentos e infraestrutura ou reembolso de despesas arcadas pelo empregado. Mesmo que o trabalhador não possua os equipamentos necessários ou o empregador não puder fornecer, o período da jornada normal de trabalho será computado como tempo de trabalho à disposição do empregador. O regime de teletrabalho também poderá ser adotado por estagiários e aprendizes. Férias e feriados Os trabalhadores que pertençam ao grupo de risco da covid-19 terão prioridade para o gozo de férias, individuais ou coletivas. Caso o empregador decida antecipar as férias, elas deverão ser de, no mínimo, cinco dias, poderão ser concedidas ainda que o período aquisitivo não tenha transcorrido. O empregador e o trabalhador poderão também negociar a antecipação de períodos futuros de férias. Nesses casos, a empresa poderá optar por pagar o adicional de um terço de férias junto com o 13º salário. No caso de concessão de férias coletivas, o empregador está dispensado da comunicação prévia aos órgão trabalhistas e sindicatos. As empresas poderão ainda antecipar feriados religiosos nacionais ou locais, mas isso dependerá da concordância do empregado. Nesse caso, os feriados poderão ser utilizados para compensação do saldo em banco de horas. Já para os profissionais de saúde ou aqueles que desempenham funções essenciais, o empregador poderá suspender as férias ou licenças não remuneradas. A decisão deverá ser comunicada ao trabalhador preferencialmente com antecedência de 48 horas. Banco de horas e qualificação Os empregadores também poderão interromper as atividades e constituir um regime especial de compensação de jornada, por meio de banco de horas, em favor do empregador ou do empregado. A compensação deverá acontecer no prazo de até 18 meses, contado da data de encerramento do estado de calamidade pública, e poderá ser feita mediante prorrogação de jornada em até duas horas, que não poderá exceder dez horas diárias. Segurança do trabalho Empregadores estão desobrigados de realizar treinamentos periódicos e eventuais dos atuais empregados - Arquivo/Agência Brasil Também está suspensa a obrigatoriedade de realização dos exames médicos ocupacionais, clínicos e complementares, exceto dos exames demissionais. Entretanto, eles deverão ser realizados no prazo de 60 dias, depois do encerramento do estado de calamidade pública. Caso o médico coordenador do programa de saúde ocupacional considere que a suspensão representa um risco para a saúde do empregado, ele deverá indicar a realização dos exames. No caso do exame demissional, ele também poderá ser dispensado caso o exame ocupacional mais recente tenha sido realizado há menos de 180 dias. Os empregadores também estão desobrigados de realizar treinamentos periódicos e eventuais dos atuais empregados, previstos em normas de segurança e saúde no trabalho. Nesse caso, eles deverão ser realizados no prazo de 90 dias, após o encerramento do estado de calamidade. Entretanto, esses treinamentos poderão ser realizados na modalidade de ensino a distância, desde que os conteúdos práticos sejam executadas com segurança. FGTS

23 de março, segunda-feira - Os destaques da mídia nacional que a ABRACAM selecionou para você

Bom dia! Aqui estão os principais assuntos para você ficar bem-informado. Coronavírus matou 25 pessoas no Brasil e infectou mais de 1,6 mil. É o que aponta balanço divulgado pelas secretarias estaduais de Saúde. O Ministério da Saúde anuncia que novos testes rápidos virão da China nas próximas semanas. Na Itália, mortos passaram de 5,4 mil. O Fantástico mostrou a rotina dos profissionais que estão na linha de frente na batalha contra o vírus e entrevistou o sobrinho de Dona Cleonice, a empregada doméstica que morreu por causa da Covid-19. O que as crianças querem saber sobre a pandemia? É o que discute O Assunto desta segunda-feira (23). A vacinação contra gripe começa para idosos e profissionais da saúde e, em algumas cidades, está previsto um sistema de "drive-thru". E os riscos de deixar a declaração do Imposto de Renda para a última hora. O avanço do coronavírus As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até a noite deste domingo (22), 1.604 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil em 26 estados e no Distrito Federal. Já foram 25 mortes no país, sendo 22 em São Paulo e três no Rio de Janeiro. Veja o mapa das cidades que já registraram pacientes infectados e a evolução da doença. No mundo, o coronavírus já matou ao menos 14,3 mil pessoas, a maior parte delas na Itália, onde 5,4 mil morreram. A universidade norte-americana Johns Hopkins registra mais de 329 mil pessoas infectadas. O Fantástico entrevistou um sobrinho de Dona Cleonice, a empregada doméstica que morreu em Miguel Pereira, no Rio de Janeiro, após contrair o vírus. Uma das hipóteses é de que ela tenha sido infectada pela patroa. Lucas define a tia como "uma pessoa muito trabalhadora" e diz que a família só teve a confirmação de que Cleonice tinha o coronavírus depois da morte. 'Uma pessoa muito batalhadora', diz sobrinho de empregada doméstica que morreu da Covid-19 Acesse o vídeo https://globoplay.globo.com/v/8421648/ Testes mais rápidos O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, afirmou que testes mais rápidos, que dão o resultado em minutos, chegarão ao Brasil nas próximas semanas. Profissionais de saúde terão prioridade. O objetivo é verificar quais desses profissionais que tenham apresentado algum sintoma foram contaminados pelo coronavírus e quais podem retornar ao trabalho. Os novos testes são produzidos por uma empresa chinesa e são aprovados por agências reguladoras da China e pela Comissão Europeia, mas ainda não são validados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No Fantástico, o doutor Drauzio Varella conversou pela internet com alguns dos profissionais que dão duro para salvar os pacientes infectados pelo novo coronavírus. Veja o vídeo  globoplay.globo.com/v/8421715/

ESPECIAL ABRACAM - Coronavírus: O que você precisa saber - Perguntas e Respostas

Veja perguntas e respostas Como se prevenir? É verdade que é possível matar o vírus? Posso me contaminar ao apertar a mão de um infectado? Infectologistas respondem as principais dúvidas sobre coronavírus. 6 de março: Professora checa temperatura de estudante na Indonésia após país confirmar primeiro caso de coronavírus. — Foto: Ajeng Dinar Ulfiana/Reuters O mundo está em alerta com o avanço do novo coronavírus, que surgiu em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, na China. A doença que causa a atual pandemia foi batizada pela Organização Mundial da Saúde como Covid-19. Abaixo, confira as principais perguntas e respostas sobre sintomas, transmissão, cuidados e possível cura.    Veja a íntegra com as dúvidas sobre o novo coronavírus Veja o vídeo https://globoplay.globo.com/v/8364176/

Fechamento de rodovias e aeroportos dependerá de aval da Anvisa

ios Cláudio Neves/Portos do Paraná Texto também inclui portos; uma das preocupações é evitar desabastecimento A Medida Provisória 926/20 determina que o fechamento de portos, aeroportos e rodovias durante a pandemia de coronavírus só poderá ser feita com recomendação técnica e fundamentada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O texto do Executivo entrou em vigor nesta sexta-feira, após o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, decretar várias medidas para isolar o estado. O decreto do governador determina a suspensão de viagens aéreas (nacionais e internacionais), terrestres e aquaviárias de origem de locais com circulação confirmada do coronavírus ou situação de emergência decretada. Outros governadores também têm adotado medidas de restrição como o fechamento de comércio e escolas e a proibição de eventos públicos como missas e cultos. A MP altera a lei aprovada em fevereiro com medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do coronavírus (Lei 13.979/20). Pelo texto do governo, decisões sobre restrição à entrada e saída do País e sobre locomoção interestadual só podem ser tomadas com o aval da Anvisa e devem garantir o exercício e o funcionamento de serviços públicos e atividades essenciais definidos pelo presidente Jair Bolsonaro em decreto. A MP também determina que medidas de isolamento, quarentena, e restrição de circulação somente poderão ser adotadas em ato específico e desde que em articulação prévia com o órgão regulador ou o Poder concedente ou autorizador se afetarem a execução de serviços públicos e atividades essenciais. O governo federal também proibiu qualquer restrição à circulação de trabalhadores que possa afetar o funcionamento de serviços públicos e atividades essenciais. Fica vedada ainda a restrição ao transporte de cargas de qualquer espécie que possa acarretar desabastecimento de gêneros necessários à população. Fonte: Agência Câmara de Notícias

Datafolha: Maioria tem medo do coronavírus e apoia suspensão de aulas e eventos e fechamento de fronteiras

Pesquisa foi realizada por telefone entre quarta e sexta com 1.558 entrevistados em todas as regiões do país. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.     Pesquisa Datafolha publicada neste domingo (22) pelo jornal “Folha de S.Paulo” mostra que a maioria da população brasileira tem medo do novo coronavírus, apoia medidas para conter o avanço da pandemia no país e está tomando medidas para evitar ser infectada. A pesquisa ouviu 1.558 pessoas entre quarta-feira (18) e sexta-feira (20) em todas as regiões do país. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Por causa do coronavírus, o levantamento foi realizado por telefone, método que, segundo o Datafolha, não tem a mesma eficácia das pesquisas presenciais nas ruas e nos domicílios. Veja os números. Medo de ser infectado O instituto perguntou se os entrevistados têm medo de ser infectados. Os percentuais foram: Muito medo: 36% Um pouco de medo: 38% Não tem medo: 26% Restrições O instituto também perguntou se os entrevistados achavam necessário a adoção de algumas medidas de restrição. Veja os percentuais dos que se disseram favoráveis a cada uma delas: Suspender eventos com mais de 100 pessoas: 95% Suspender viagens de avião para outros países: 94% Suspender as aulas nas escolas: 92% Fechar as fronteiras: 92% Suspender viagens: 92% Suspender jogos de futebol: 91% Evitar abraçar e beijar as pessoas: 90% Evitar frequentar bares e restaurantes: 86% Fechar shoppings: 84% Suspender cultos em missas: 82% Trabalhar em casa: 78% Evitar fazer reuniões em casa: 76% Fechar o comércio: 46% Proibição de sair às ruas Os entrevistados foram perguntados, também, se concordavam que todas as pessoas sejam proibidas de saírem às ruas por algum tempo para diminuir o contágio com o coronavírus. Os percentuais foram: A favor: 73% Contra: 24% Indiferente: 2% Não sabe: 1% Chance de infecção O instituto perguntou aos entrevistados qual é chance de pegar a doença eles acreditam ter. Veja as respostas :   Grande: 20% Média: 33% Pequena: 30% Não tem chance: 12% Não sabe: 5% Precaução Os entrevistados foram perguntados sobre as atitudes que estão tomando para evitar serem infectados. As respostas mais citadas foram: Lavar as mãos/rosto/nariz: 63% Evitar sair de casa/quarentena/isolamento social: 59% Utilizar álcool gel: 46% Evitar aglomerado de pessoas: 25% Evitar abraçar e beijar as pessoas: 8% Impacto no cotidiano Os entrevistados foram perguntados sobre as mudanças no cotidiano por conta o coronavírus. Veja os números: Parou de trabalhar: 37% Deixou de ir às aulas: 55% Interrompeu as atividades de lazer: 76% Não sai mais às ruas: 46% Nível de informação O Datafolha também perguntou se os entrevistados se sentem bem informados. Veja os números: Está bem informado: 72% Está mais ou menos informado: 24% Está mal informado: 3%

21 de março - A ABRACAM mostra os destaques da mídia neste Sábado

NOTÍCIA 1 Casos de coronavírus no Brasil em 21 de março Lavar as mãos com água e sabão é a melhor maneira para prevenir o coronavírus — Foto: Carlos Poly   Secretarias estaduais de saúde contabilizam 987 infectados em 25 estados e no DF. Último balanço oficial do Ministério da Saúde aponta 905.Maranhão registrou o 1º caso. Já são 12 mortos no Brasil, 9 no estado de São Paulo. As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até 10h40 deste sábado (21), 987 casos confirmados de novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil em 25 estados e no Distrito Federal. São 12 mortes no Brasil, três no Rio de Janeiro e chegou a nove em São Paulo. O Ministério da Saúde atualizou os números na tarde de sexta-feira, informando que o Brasil tem um total de 904 casos confirmados de coronavírus e 11 mortes. O Maranhão registrou o primeiro caso confirmado na sexta-feira. Apenas Roraima ainda não teve caso confirmado. Em Goiás, o número de pessoas com coronavírus subiu de 15 para 18, de acordo com boletim da Secretaria Estadual de Saúde. No Rio Grande do Norte, a Secretaria Estadual de Saúde confirmou 5 novos casos. Ao todo, o Estado tem 6 casos confirmados. Confira o balanço das secretarias de Saúde: Casos confirmados do novo coronavírus no Brasil Estado  Secretarias da Saúde      Ministério da Saúde AC          7             7 AL           6             5 AP          1             1 AM        7             3 BA          33           33 CE           68           55 DF          87           87 ES           16           13 GO         18           15 MA        1             0 MT         1             1 MS         12           9 MG        38           35 PA          2             2 PB          1             1 PR          36           32 PE           31           30 PI            4             3 RJ           109         109 RN          6             1 RS           56           37 RO          1             1 RR          0             0 SC           28           21 SP           396         396 SE           7             6 TO          1             1 Total      986         904 Fonte: Secretarias estaduais da Saúde e Ministério da Saúde Transmissão comunitária O Ministério da Saúde declarou que todo o território nacional está sob o status de transmissão comunitária do coronavírus Sars-Cov-2, responsável pela pandemia da doença Covid-19. O status foi publicado em portaria na noite desta sexta-feira (20). O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, já tinha anunciado nesta tarde que a medida seria tomada em breve para facilitar ações do governo. O ministro sinalizou também que a previsão é que os casos da doença disparem em abril e o sistema de saúde deve entrar em colapso. A transmissão comunitária ou sustentada é aquela quando não é possível rastrear qual a origem da infecção, indicando que o vírus circula entre pessoas que não viajaram ou tiveram contato com quem esteve no exterior. Até o balanço de quinta-feira (19), a transmissão comunitária estava configurada nos estados de São Paulo e de Pernambuco. Além disso, ocorre isoladamente em três capitais: Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre (além das capitais de SP e PE, já incluídas acima).  Situação no mundo Mais de 220 mil foram infectados e mais de 10 mil morreram até a manhã desta sexta-feira por causa do novo coronavírus, o Sars-Cov-2, em todo o mundo, de acordo com a universidade americana Johns Hopkins. Brasil contraria OMS e só faz testes nos casos graves O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, afirmou que não mudará agora o critério adotado na fase de mitigação, e só as pessoas com casos graves serão testadas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou, na última sexta-feira (13), que os países apliquem testes em massa para descobrir quem está infectado e isolar esses pacientes para "achatar a curva" da disseminação da doença Covid-19. O governo federal, que disse ter comprado kits da Fiocruz para 30 mil testes nos laboratórios públicos, disse que o objetivo da medida é economizar testes para as pessoas com complicações. *Com informações do G1 NOTÍCIA 2 Covid-19: saiba a diferença entre quarentena e isolamento Um é medida administrativa para manter serviços, outro é recomendação. Em meio à pandemia do novo coronavírus pelo mundo, uma das grandes dúvidas está na diferença entre quarentena e isolamento. De acordo com a Portaria nº 356/3020 do Ministério da Saúde, a quarentena tem como objetivo garantir a manutenção dos serviços de saúde em local certo ou determinado. A medida é um ato administrativo, estabelecido pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios ou do ministro da Saúde e quem determina o tempo são essas autoridades. “A medida é adotada pelo prazo de até 40 dias, podendo se estender pelo tempo necessário”, diz o documento. Isolamento Já o isolamento serve para separar pessoas sintomáticas ou assintomáticas, em investigação clínica e laboratorial, de maneira a evitar a propagação da infecção e transmissão. Neste caso, é utilizado o isolamento em ambiente domiciliar, podendo ser feito em hospitais públicos ou privados. Ainda segundo a norma do Ministério da Saúde, o isolamento é feito por um prazo de 14 dias – tempo em que o vírus leva para se manifestar no corpo – podendo ser estendido, dependendo do resultado dos exames laboratoriais. Casos suspeitos que estão sendo investigados também devem ficar em isolamento. Se o exame der negativo, a pessoa é liberada da precaução. “O isolamento não é obrigatório, não vai ter ninguém controlando as ações das pessoas. Ele é um ato de civilidade para a proteção das outras pessoas”, orientou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira. Já a quarentena, segundo o Ministério da Saúde, é uma medida obrigatória, restritiva para o trânsito de pessoas, que busca diminuir a velocidade de transmissão do novo coronavírus. Ambas são medidas de saúde pública consideradas fundamentais para o enfrentamento da pandemia e Covid-19. Viagem Desde 13 de março, o Ministério da Saúde incluiu todos os viajantes internacionais na lista de pessoas que devem ficar isoladas. Ao retornarem, eles precisam permanecer em casa por sete dias. Se febre com tosse e falta de ar surgirem, a recomendação é procurar uma unidade de saúde. Se a pessoa manifestar apenas tosse, ou coriza, ou mal-estar, ou febre, uma opção é ligar para o 136 para que uma equipe de saúde passe as devidas orientações. Antes mesmo dessa determinação do Ministério da Saúde, a servidora da Câmara dos Deputados Keila Santana foi orientada a trabalhar de casa depois de que, no último dia 10, chegou de Portugal com os dois filhos de 5 e 8 anos. “Fui informada pelo meu chefe sobre o ato do presidente da Câmara dos Deputados que, entre outras medidas, determinou o isolamento por 14 dias de pessoas que chegam de viagens ao exterior. Só no meu setor, somos cinco nessa situação”, disse. Higiene Para evitar a disseminação do vírus, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas. Lavar as mãos com água e sabão, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. *Com informações da Agência Brasil NOTÍCIA 3 Projetos na Câmara repassam dinheiro de fundo eleitoral para combate ao Covid-19 Cinco propostas destinam recursos ao serviço público de saúde Projetos destinam recursos do fundo eleitoral  para a campanha municipal deste ano ao combate à pandemia de coronavírus Deputados apresentaram nesta semana propostas para destinar R$ 2,035 bilhões do Fundo Especial de Financiamento de Campanhas (FEFC) para ações de combate à pandemia de coronavírus no Brasil (PLs 646/20, 649/20, 663/20, 664/20 e 712/20). Conforme a Lei 13.488/17, esse fundo eleitoral prevê dinheiro para custear as campanhas para a sucessão municipal prevista para outubro próximo. As iniciativas partiram de integrantes do PSL, ex-legenda do presidente Jair Bolsonaro, os deputados Eduardo Bolsonaro (SP), Carla Zambelli (SP) e Sanderson (RS); do deputado André Janones (Avante-MG); e conjuntamente por parlamentares do Novo, Vinicius Poit (SP) e Paulo Ganime (RJ); e do PSB, JHC (AL) e Rodrigo Coelho (SC). Os projetos de lei ainda serão despachados para análise das comissões permanentes da Câmara. A ideia dos parlamentares é que, enquanto durar o combate ao Covid-19, os recursos previstos para campanhas eleitorais sejam destinados ao serviço público de saúde. Alguns textos vão além e sugerem ainda que parte do dinheiro do Fundo Partidário, destinado ao custeio do dia a dia das legendas, também seja usado em ações contra a pandemia. Com informações da Agência Câmara de Notícias

20 de março, sexta-feira - A ABRACAM destaca as notícias da mídia nacional para você Vereador e Vereadora

 Bom dia! Aqui estão os principais assuntos para você começar o dia bem-informado. 

Em nome da Câmara, Rodrigo Maia pede desculpas à China por ataque de Eduardo Bolsonaro

  Filho do presidente Bolsonaro afirmou que China é a culpada pela pandemia de coronavírus. País é o principal parceiro comercial do Brasil desde 2009, segundo Itamaraty. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) — Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pediu desculpas à China na madrugada desta quinta-feira (19) pela afirmação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que responsabilizou o país pela disseminação do coronavírus pelo mundo. "Em nome da Câmara dos Deputados, peço desculpas à China e ao embaixador @WanmingYang pelas palavras irrefletidas do Deputado Eduardo Bolsonaro", escreveu Maia em uma rede social. O filho do presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta (18) em rede social que a "culpa" pela crise do coronavírus é da China. "Quem assistiu Chernobyl vai entender o q ocorreu. Substitua a usina nuclear pelo coronavírus e a ditadura soviética pela chinesa. [...] +1 vez uma ditadura preferiu esconder algo grave a expor tendo desgaste, mas q salvaria inúmeras vidas. [...] A culpa é da China e liberdade seria a solução", publicou Eduardo Bolsonaro. Em resposta, também em uma rede social, o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, repudiou a publicação do deputado e exigiu pedido de desculpas. Os primeiros casos do novo coronavírus foram registrados em Wuhan, na China. Nos últimos meses, os casos se espalharam a ponto de a Organização Mundial de Saúde declarar pandemia – isto é, a OMS reconheceu que o vírus se espalhou por vários continentes.   Em resposta a Eduardo, Yang Wanming repudiou a afirmação do deputado e marcou os perfis do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. "A parte chinesa repudia veementemente as suas palavras, e exige que as retire imediatamente e peça uma desculpa ao povo chinês. Vou protestar e manifestar a nossa indignação junto ao Itamaraty e a @camaradeputados. @BolsonaroSP @ernestofaraujo @RodrigoMaia", respondeu o embaixador. Além disso, ao perfil da própria embaixada da China na mesma rede social publicou uma mensagem na qual disse que a afirmação de Eduardo Bolsonaro é "extremamente irresponsável". Ironizou, ainda, ao dizer que o parlamentar contraiu "vírus mental". "As suas palavras são extremamente irresponsáveis e nos soam familiares. Não deixam de ser uma imitação dos seus queridos amigos. Ao voltar de Miami, contraiu, infelizmente, vírus mental, que está infectando a amizades entre os nossos povos", publicou a embaixada. "Lamentavelmente, você é uma pessoa sem visão internacional nem senso comum, sem conhecer a China nem o mundo. Aconselhamos que não corra para ser o porta-voz dos EUA no Brasil, sob a pena de tropeçar feio. @ernestofaraujo @camaradeputados @RodrigoMaia", acrescentou. O deputado Eduardo Bolsonaro durante sessão da Câmara — Foto: Reuters/Adriano Machado Relação Brasil-China De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, as relações comerciais entre Brasil e China "têm se caracterizado por notável dinamismo". "Desde 2009, a China é o principal parceiro comercial do Brasil e tem sido uma das principais fontes de investimento externo no País. O relacionamento vai além da esfera bilateral: Brasil e China têm mantido diálogo também em mecanismos como BRICS, G20, OMC e BASIC (articulação entre Brasil, África do Sul, Índia e China na área do meio ambiente)", afirma o Itamaraty em um texto publicado no site oficial. Ainda de acordo com a pasta, o comércio bilateral entre Brasil e China saltou de US$ 3,2 bilhões em 2001 para US$ 98 bilhões em 2019 (em 2018 foram US$ 98,9 bilhões). "A China é o maior parceiro comercial do Brasil desde 2009. Em 2012, a China tornou-se o principal fornecedor de produtos importados pelo Brasil", acrescentou a pasta, no mesmo texto.

19 de março, quinta-feira - Os destaques da mídia que a ABRACAM separou para você

Bom dia! Aqui estão os principais assuntos para você começar o dia bem-informado. A pandemia segue alterando tudo: rotina, planos, posturas, costumes e também minando a economia do país. Ontem, o projeto que decreta calamidade pública passou na Câmara e agora irá ao Senado. Quando aprovado, permitirá que o governo gaste mais sem precisar cumprir a meta fiscal deste ano. O governo anunciou um pacote para evitar possíveis demissões durante o surto. O coronavírus matou 4 no país, todos com mais de 60 anos. A China repudiou um ataque feito pelo filho do presidente. Pelo segundo dia, panelaços 'reclamaram' contra o governo Bolsonaro. Veja mudanças em cidades importantes para evitar a disseminação do vírus. E entenda como as pessoas isoladas atravessam o período: delivery e até games. Calamidade pública Câmara aprova estado de calamidade pública pedido pelo governo CLICAR NO LINK

ABRACAM INFORMA - URGENTE - Casos de coronavírus no Brasil em 18 de março

Secretarias estaduais de saúde contabilizam 350 infectados em 17 estados e no DF. Último balanço oficial do Ministério da Saúde aponta 291. A primeira morte foi registrada no estado de São Paulo  Número de casos suspeitos do novo coronavírus cresce mais de 300% no Brasil ASSISTA O VÍDEO https://globoplay.globo.com/v/8408098/  As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 6h50 desta quarta-feira (18), 350 casos confirmados de novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil em 17 estados e no Distrito Federal. Em São Paulo, foi registrada a 1ª morte pelo coronavírus no Brasil, confirmada na terça-feira (17) pelo governo estadual. A vítima é um homem de 62 anos que estava internado em um hospital particular da capital paulista. Ele tinha diabetes e hipertensão. O último balanço do Ministério da Saúde, divulgado na tarde de terça-feira, contabiliza 291 infectados. Saiba como o coronavírus entra no organismo e pode chegar aos pulmões Sintomas do coronavírus são febre, tosse e dificuldade de respirar: veja quando se preocupar Nesta quarta, a secretaria de Saúde da Bahia anunciou o 17º caso confirmado do coronavírus. O paciente é um médico contaminado em atendimento a infectado. Veja os números: Casos confirmados do novo coronavírus no Brasil Estado Secretarias da saúde Ministério da Saúde AC 3 0 AL 1 1 AP 0 0 AM 1 1 BA 17 3 CE 11 5 DF 19 22 ES 8 1 GO 10 6 MA 0 0 MT 0 0 MS 6 4 MG 14 7 PA 0 0 PB 0 0 PR 12 6 PE 19 16 PI 0 0 RJ 33 33 RN 1 1 RS 19 10 RO 0 0 RR 0 0 SC 7 7 SP 164 164 SE 5 4 TO 0 0 Total 350 291 Fonte: Secretarias estaduais da Saúde e Ministério da Saúde   lém dos casos confirmados, o Ministério da Saúde contabilizava na terça-feira: 8.819 casos suspeitos 1.890 casos descartados 18 pessoas estão hospitalizadas (7% do total) Brasil contraria OMS e só faz testes nos casos graves O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, afirmou que não mudará agora o critério adotado na fase de mitigação, e só as pessoas com casos graves serão testadas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou, na última sexta-feira (13), que os países apliquem testes em massa para descobrir quem está infectado e isolar esses pacientes para "achatar a curva" da disseminação da doença Covid-19. O governo federal, que disse ter comprado kits da Fiocruz para 30 mil testes nos laboratórios públicos, disse que o objetivo da medida é economizar testes para as pessoas com complicações. Situação no mundo Os números de casos e de mortes por Covid-19 fora do território chinês já ultrapassaram os registrados na própria China, afirmou o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, na segunda-feira (16). Segundo monitoramento da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, foram registradas, em todo o mundo, 7.955 mortes pela doença. Dessas, mais de 3.200 ocorreram na China. Mortes por Covid-19 fora da China já ultrapassam as registradas no território chinês, diz OMS    Pesquisa para vacina contra novo coronavírus apresenta avanços promissores ASSISTA O VÍDEO https://globoplay.globo.com/v/8408125/  

ABRACAM

A Associação Brasileira da Câmaras Municipais, foi fundada em 1999 e há vários anos faz inúmeras ações que buscam dar capacidade e qualificação aos vereadores para que exerçam suas funções da melhor maneira possível.

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