Dia 03 de junho, terça-feira, com o RESUMO DO DIA

 CLIPPING DE NOTÍCIAS

 

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Saiba o que disseram testemunhas em ação penal da trama golpista

Depoimentos não foram transmitidos, nem gravados

Primeira Turma do STF julga denúncia sobre o núcleo 1 da Pet12.100.
Foto: Rosinei Coutinho/STF
© Rosinei Coutinho/STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), presidiu nesta segunda-feira (2) a última audiência dedicada a ouvir as testemunhas apresentadas por defesas e acusação na ação penal sobre a trama golpista que teria tentado manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder, após a derrota eleitoral em 2022. 

Logo em seguida Moraes, que é o relator do caso, marcou para a próxima segunda-feira (9) o início dos interrogatórios dos oito réus no caso, incluindo o próprio Bolsonaro e sete de seus ex-ministros e auxiliares próximos, entre civis e militares. 

Por ordem do ministro, nenhuma das falas das testemunhas foi transmitida ou gravada. Jornalistas puderem acompanhar as oitivas de um telão montado no próprio Supremo.

O interrogatório dos réus, porém, deverá ser transmitido, segundo a assessoria do Supremo. 

Balanço

Ao todo, de 19 de maio a 2 de junho foram ouvidas 52 testemunhas de acusação e defesa, além de mais duas que apresentaram manifestações por escrito. Não sendo obrigadas a falar, outras 28 foram dispensadas pelas defesas. 

A equipe de advogados de Bolsonaro, por exemplo, havia indicado 14 nomes, dos quais oito foram ouvidos, sendo seis dispensadas, incluindo ex-ministros Gilson Machado (Turismo), Eduardo Pazuello (Saúde) e Paulo Guedes (Economia).

A maioria das que foram ouvidas negaram que Bolsonaro tenha conversado com elas a respeito de alguma ruptura da ordem democrática ou reversão do resultado das urnas

O governador de São Paulo e ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, por exemplo, afirmou que Bolsonaro “jamais tocou nesse assunto, jamais mencionou ruptura”.

Relato similar foi feito pelo ex-ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, que foi enfático ao dizer que “em hipótese nenhuma” discutiu medidas de exceção com o ex-presidente. 

“Não participei de nenhuma reunião em que tivesse sido abordado esse tipo de assunto”, também disse o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), ex-vice-presidente de Bolsonaro. 

Renato de Lima França, ex-subchefe de assuntos jurídicos da Presidência da República, negou qualquer pedido de Bolsonaro para estudar possíveis medidas de intervenção militar no país.

“Não, nada, nem solicitação de estudo. Nada desses temas foi demandado pelo presidente a minha pessoa”, afirmou. 

Em comum, as testemunhas de defesa do ex-presidente – entre elas os ex-ministros Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) e Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União) – disseram que ele ficou deprimido e enfrentou problemas de saúde após a derrota na tentativa de reeleição, em 2022. 

O ex-ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU) Bruno Bianco, contudo, confirmou que Bolsonaro o consultou, em novembro de 2022, para saber se haveria algum “caminho jurídico” que pudesse permitir o questionamento do resultado das urnas. 

Acusação

Testemunhas de acusação inquiridas pela PGR também confirmaram que Bolsonaro conversou com elas sobre a possibilidade de uma intervenção militar no país, incluindo o general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, e Carlos de Almeida Baptista Júnior, ex-chefe da Aeronáutica. 

Ambos confirmaram reuniões em que Bolsonaro apresentou a possibilidade de permanecer no poder após o fim do mandato, que segundo os relatos foram realizadas entre o ex-presidente e os comandantes das Forças Armadas. 

Freire Gomes e Baptista Júnior disseram ter barrado qualquer plano de ruptura institucional, expressando não apoiarem nenhum tipo de iniciativa do tipo. Os dois divergiram sobre questões pontuais, como a “ordem de prisão” que teria sido feita pelo ex-chefe do Exército ao ex-presidente. 

Segundo Freire Gomes, a tal “ordem de prisão” não aconteceu, mas Baptista Júnior sustentou em seu depoimento que ouviu o general alertar Bolsonaro sobre a possibilidade de prisão em caso de tentativa de golpe. O ex-comandante chegou a ser alertado por Moraes sobre a contradição com o que havia dito antes à Polícia Federal (PF). 

Próximos passos 

Depois do interrogatório dos réus, na próxima semana, a Procuradoria-Geral da República (PGR) e os advogados poderão pedir novas diligências e depoimentos, à luz do que tenha sido dito pelas testemunhas e réus.

Para isso, em geral, é necessário que tenham surgido novos fatos que justifiquem as medidas adicionais. 

Caso não haja novos fatos a serem apurados, a tendência é de que o relator abra prazo para as alegações finais das partes, em que devem ser apresentadas as últimas versões sobre os fatos tanto de acusação como de defesa. 

Recebidas essas últimas manifestações, Moraes deverá preparar seu voto sobre a condenação ou a absolvição dos réus e, em seguida, liberar a ação penal para julgamento também pelos demais quatro ministros que compõem a Primeira Turma do Supremo: Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux. 

Núcleo 1

A ação penal 2668 tem como alvo os oito réus tidos como “núcleo crucial” do golpe, o Núcleo 1, apontados pela PGR como os líderes do complô golpista. São eles:

  • Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
  • Walter Braga Netto, general, ex-ministro e vice de Bolsonaro na chapa das eleições de 2022;
  • Augusto Heleno, general, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
  • Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência – Abin;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;
  • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
  • Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa;
  • Mauro Cid, tenente-coronel, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. 

Matéria alterada às 13h45 para correção no 13° parágrafo. A fala atribuída inicialmente a Valdemar da Costa Neto é, na verdade, de Wagner Rosário (ex-Controladoria-Geral da União).

SAIBA MAIS

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 Parlamentares do Brics criticam guerra tarifária promovida pelos EUA

Reunião em Brasília defendeu aumento do comércio entre os membros

Brasília (DF), 03/06/2025  - 11º Fórum Parlamentar do BRICS  no Congresso Nacional. Reunião de presidentes de comissões de Relações Exteriores. Foto: Lula Marques/Agência Brasil
© Lula Marques/Agência Brasil

Sem citar explicitamente o governo do presidente Donald Trump, parlamentares de países do Brics criticaram, nesta terça-feira (3), em Brasília, a guerra comercial promovida por meio de tarifas adotadas de forma unilateral pelos Estados Unidos (EUA), que impactam os mercados mundiais desde abril deste ano

Na condição de presidente do Brics em 2025, o Brasil sedia, nesta semana, o 11º Fórum Parlamentar do bloco, no qual se deu a reunião dos presidentes das comissões de relações exteriores de 15 países. O grupo inclui membros permanentes e parceiros do principal bloco de economias emergentes do planeta. 

O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado brasileiro, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), presidiu a reunião, destacando a necessidade de aumentar o comércio entre os países do Brics e criticando medidas tarifárias unilaterais como as tomadas por Trump.

“É grande nossa preocupação com o aumento de medidas protecionistas unilaterais injustificadas, inconsistentes com as regras da OMC [Organização Mundial do Comércio], incluindo o incremento indiscriminado de medidas tarifárias e não tarifárias e o uso abusivo de políticas verdes para fins protecionistas”, destacou o parlamentar.

O representante brasileiro acrescentou que, apesar de um mundo cada vez menos cooperativo, o Brics continua firme “no seu compromisso de lutar pelo multilateralismo”. Ao contrário do bilateralismo ou unilateralismo, o multilateralismo busca construir soluções em conjunto com os países para os problemas comuns do planeta.

A presidência do Brasil no Brics ocorre em meio à expansão do bloco e ao início do novo mandato de Donald Trump, que tem rejeitado o multilateralismo em favor de construir soluções unilaterais ou bilaterais, sendo as bilaterais aquelas acordadas apenas entre dois países. 

Guerra Fria

O vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores do Parlamento da China, deputado Wang Ke, destacou que a mentalidade da Guerra Fria está voltando ao mundo e que “alguns países” estão usando a intimidação unilateral para impor seus interesses.

“Alguns países estão aplicando tarifas em todos os lugares. Eles colocam abertamente seus próprios interesses acima do interesse da comunidade internacional e ignoram o sistema multilateral de comércio e as regras estabelecidas. Infringem gravemente os direitos e interesses legítimos de todos os países”, comentou o parlamentar chinês.

Wang Ke defendeu a unidade do Brics para enfrentar essa situação. “O Brics está se tornando cada vez mais a espinha dorsal da cooperação no Sul Global e o motor do crescimento. Devemos fortalecer a unidade e a cooperação e trabalhar juntos para salvaguardar nossos direitos e interesses legítimos”, concluiu.

O representante do parlamento do Emirados Árabes Unidos, Ali AlNuaimi, destacou que a ordem mundial que surgiu após a 2ª Guerra Mundial não existe mais e defendeu o uso da organização para construção de pontes entre os povos.

“Infelizmente, muitas vezes, existe a ideia de, se eu ganho, você perde. E o princípio do Brics é o princípio de que todos possamos ganhar”, explicou.

Brasília (DF), 03/06/2025  - 11º Fórum Parlamentar do BRICS  no Congresso Nacional. Reunião de presidentes de comissões de Relações Exteriores. Foto: Lula Marques/Agência Brasil
11º Fórum Parlamentar do BRICS no Congresso Nacional. Reunião de presidentes de comissões de Relações Exteriores.Lula Marques/Agência Brasil

Moedas locais

A Indonésia, que ingressou no Brics como membro permanente neste ano, foi representada pelo deputado Mardani Ali Sera, que defendeu a expansão do comércio entre os países do Brics usando meios de pagamento com moedas locais. “Essas opções de pagamento reforçam nossa resiliência econômica para lidar com os desafios econômicos recentes”, destacou Ali Sera.

O uso de moedas locais para o comércio entre países do Brics, em substituição ao dólar, é uma das principais propostas do bloco. A ideia é alvo de duras críticas do presidente dos EUA, Donald Trump, que promete taxar países que substituam o dólar, como forma de preservar a hegemonia da moeda estadunidense no mercado global. 

África

O representante da África do Sul, o deputado Supra Mahumapelo, destacou que seu país tem tidos grandes benefícios como membro do Brics. Ele elogiou o trabalho do banco da instituição, hoje presidido pela ex-presidenta Dilma Rousseff, e defendeu a reforma das instituições multilaterais da ONU. 

“A arquitetura do sistema internacional promove um desequilíbrio pela influência desproporcional dos países desenvolvidos e das grandes corporações. Embora esse desequilíbrio continue no sistema de comércio global, essa arquitetura financeira está enraizada em arranjos unilaterais”, disse o representante sul-africano.

A reforma dos organismos internacionais, como Organização Mundial do Comércio (OMC), Fundo Monetário Internacional (FMI) e Conselho de Segurança da ONU, está entre as principais demandas do Brics. 

Representando a Nigéria, que ingressou no Brics como membro parceiro neste ano, o deputado Busayo Oluwole Oke também criticou medidas protecionistas e sanções econômicas unilaterais.

“Vemos o início de uma nova ordem mundial com novos desafios. O comércio do Brics não é apenas uma meta, é uma necessidade. E isso se torna ainda mais crucial com as rupturas atuais ainda avançando na arena global do comércio ocidental. Que nós possamos diversificar nossos canais de comércio, menos dependentes de mercados internacionais”, afirmou o nigeriano.

América Latina

Além do Brasil, que é membro permanente do Brics, a América Latina conta com outros dois integrantes: Cuba e Bolívia, que são membros parceiros. A Argentina chegou a ser membro permanente do bloco, mas o presidente de ultradireita Javier Milei decidiu tirar o país da organização após assumir a Casa Rosada

O representante boliviano, o parlamentar Felix Ajpi Ajpi, lembrou que seu país oferece muitas oportunidades para investimentos por possuir as maiores reservas de lítio do planeta, um dos principais minerais usados pela indústria na transição energética.

“Defendemos adicionar mais países para esse sistema moderno [do Brics]. Por isso, a gente agradece ao Brasil por apoiar a gente, para que possamos virar parceiros nesse mundo multipolar, que é uma solução pacífica para o desenvolvimento, já que sofremos muito tempo com o unilateralismo”, disse.

Cuba é outro país que ingressou neste ano como membro parceiro. O vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores de Cuba, Alberto Nuñez Betancourt, destacou que o Brics é um desafio para hegemonia ocidental.

“O desafio dos Brics é promover o Novo Banco de Desenvolvimento [NBD] com uso de moedas locais e criando projetos com apoio financeiro que permitam a países da África e da América Latina explorar planos de tecnologia com melhores condições se comparados àqueles que são impostos pelo FMI”, destacou o parlamentar cubano.

O NDB – banco do Brics – tem atualmente cerca de 100 projetos financiados que somam aproximadamente US$ 33 bilhões. O banco tem um papel central na estratégia do bloco de ampliar os investimentos nos países do bloco e do Sul Global.

Brics

Inicialmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, a coalização de países incluiu, no ano passado, como membros permanentes: o Irã, a Arábia Saudita, o Egito, a Etiópia e o Emirados Árabes Unidos.

Neste ano, foi a vez da Indonésia ser incluída como membro permanente. Além disso, em 2025, foi inaugurada a modalidade de membros parceiros, com a inclusão de nove países: Belarus, Bolívia, Cuba, Cazaquistão, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão.

SAIBA MAIS 

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Aqui estão cinco notícias relevantes sobre questões relacionadas às mulheres, com informações sobre suas fontes e resumos:

  1. Aumento do Feminicídio no Brasil (Fonte: UOL, Outubro de 2023)
    • Resumo: Um relatório recente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelou que os índices de feminicídio no Brasil aumentaram nos últimos anos. O estudo destacou que mais de 1.000 mulheres foram vítimas de feminicídio em 2022, com um aumento de 10% em comparação ao ano anterior. Organizações de defesa dos direitos das mulheres estão exigindo melhorias nas políticas públicas de segurança e proteção.
  2. Desigualdade Salarial entre Gêneros (Fonte: O Globo, Outubro de 2023)
    • Resumo: Um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostrou que, em média, as mulheres ganham 20% menos do que os homens no Brasil. A pesquisa revelou que essa disparidade é ainda maior em setores como tecnologia e engenharia, onde as mulheres estão sub-representadas. A OIT recomenda políticas de transparência salarial e programas de incentivo à diversidade para abordar essa desigualdade.
  3. Aumenta a Violência Contra Mulheres durante a Pandemia (Fonte: Folha de S.Paulo, Outubro de 2023)
    • Resumo: Uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) apontou que a violência contra mulheres, especialmente no âmbito doméstico, aumentou significativamente durante a pandemia de COVID-19. O estudo concluiu que as pressões econômicas e o confinamento contribuíram para esse fenômeno, levando instituições e ONGs a clamarem por mais medidas de apoio e proteção às vítimas.
  4. Falta de Representação Política (Fonte: El País Brasil, Outubro de 2023)
    • Resumo: Apesar dos avanços nas últimas décadas, as mulheres ainda são sub-representadas em posições de poder político no Brasil. Um estudo aponta que apenas 15% dos cargos legislativos no país são ocupados por mulheres. Movimentos feministas e políticos estão se mobilizando para implementar cotas e campanhas de conscientização visando aumentar a participação feminina nas eleições.
  5. Impacto da Maternidade na Carreira (Fonte: Revista Veja, Outubro de 2023)
    • Resumo: Uma pesquisa publicada na revista destacou que 50% das mulheres que se tornam mães enfrentam dificuldades significativas em suas carreiras profissionais. O estudo sugere que a falta de políticas de licença parental equitativas e de suporte nas empresas perpetua barreiras à progressão da carreira. Especialistas argumentam que é essencial promover ambientes de trabalho mais inclusivos e flexíveis para apoiar as mães trabalhadoras.

Essas notícias refletem a diversidade de questões que impactam as mulheres e a necessidade de um diálogo contínuo sobre igualdade de gênero e políticas públicas.

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Aqui estão cinco notícias relevantes sobre a pauta das Câmaras Municipais e o municipalismo, com informações sobre suas fontes e resumos:

  1. Distribuição de Recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM)
    • Fonte: Confederação Nacional de Municípios (CNM)
    • Resumo: Recentemente, a CNM destacou que os municípios brasileiros estão enfrentando dificuldades financeiras devido à divisão desigual do FPM. A entidade pediu a revisão dos critérios de distribuição, enfatizando que muitos municípios pequenos estão com suas finanças comprometidas e necessitam de mais recursos para a manutenção de serviços essenciais. A discussão sobre a revisão da lei que regula o FPM ganhou destaque nas Câmaras Municipais.
  2. Aumento de Lei de Acessibilidade nos Municípios
    • Fonte: Agência Brasil
    • Resumo: A proposta de aumento das normas de acessibilidade nas edificações públicas foi aprovada em várias Câmaras Municipais. A nova legislação visa garantir que prédios públicos e privados estejam em conformidade com a Lei Brasileira de Inclusão, promovendo mais inclusão e acesso para pessoas com deficiência. A aprovação dessa pauta é um avanço significativo para o municipalismo e o fortalecimento das políticas públicas locais.
  3. Iniciativas de Sustentabilidade em Cidades Brasileiras
    • Fonte: Associação Brasileira de Municípios (ABM)
    • Resumo: Várias Câmaras Municipais têm adotado ações voltadas para a sustentabilidade e preservação ambiental, como a criação de programas de reciclagem e conservação de recursos hídricos. A ABM divulgou um relatório apontando o crescimento de iniciativas verdes nas localidades, destacando a importância do papel dos municípios na mitigação das mudanças climáticas.
  4. Desburocratização de Processos Municipais
    • Fonte: Portal da Câmara dos Deputados
    • Resumo: O Congresso Nacional tem discutido iniciativas que visam fortalecer a autonomia dos municípios, incluindo a desburocratização de processos administrativos. Essa pauta tem sido defendida por diversos prefeitos e vereadores, que argumentam que a simplificação de processos pode aumentar a eficiência na gestão pública e facilitar a implementação de políticas locais.
  5. Participação Popular nas Decisões Locais
    • Fonte: Jornal do Brasil
    • Resumo: O envolvimento da comunidade nas decisões das Câmaras Municipais é uma preocupação crescente. Pesquisas recentes indicam que a participação popular nas eleições de conselhos e na elaboração de orçamentos participativos está aumentando. As Câmaras têm promovido audiências públicas e consultas populares para garantir que a população tenha voz ativa nas decisões que afetam suas vidas, fortalecendo o papel do municipalismo.

Essas notícias refletem questões atuais que influenciam o funcionamento das Câmaras Municipais e o fortalecimento do municipalismo no Brasil.

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Alternativas a IOF serão encaminhadas ao Congresso na próxima semana

Segundo Haddad, parte de decreto com alta de imposto pode ser revisto

Brasília (DF), 22/05/2025 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante divulgação dos dados do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 2º bimestre de 2025. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
© Valter Campanato/Agência Brasil

As propostas para compensar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) serão encaminhadas ao Congresso na próxima semana, disse nesta terça-feira (3) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Acompanhado do vice-presidente, Geraldo Alckmin, do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e do presidente da Câmara, Hugo Motta, Haddad deu entrevista após almoço no Palácio da Alvorada.

Segundo Haddad, o desenho final das propostas será apresentado aos líderes partidários no próximo domingo (8), em reunião na residência oficial do presidente da Câmara, antes de ser divulgado para a imprensa. Mais cedo, o ministro tinha dito que o pacote para compensar a alta do IOF incluirá uma proposta de emenda à Constituição (PEC), um projeto de lei e “provavelmente” uma medida provisória.

Após o almoço, que reuniu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Alckmin, ministros, parlamentares governistas e os presidentes da Câmara e do Senado, o ministro disse haver um alinhamento entre o governo e os parlamentares da base aliada sobre as ações para compensar a elevação do IOF.

“Houve um alinhamento muito grande em relação aos parâmetros dessas medidas. Há um compromisso de não anunciar antes de qualquer reunião dos líderes. Nem parcialmente, em respeito ao Congresso, que é quem vai dar a última palavra”, disse Haddad.

O ministro explicou que as medidas serão concluídas até o início da próxima semana pelos técnicos da equipe econômica.

“Faremos até o começo da semana que vem, no mais tardar, uma convocação para que a equipe técnica dos ministérios da área econômica venha a Brasília para apresentar a formulação mais concreta e o impacto [fiscal] das medidas. A partir da semana que vem vamos encaminhar para obter êxito na maioria da casa para a aprovação”, acrescentou.

Revisão do decreto

Segundo o ministro, parte do decreto que elevou as alíquotas de IOF pode ser revista. Isso porque, somente após o desenho final das medidas, o governo saberá o quanto arrecadará para poder compensar a alta do IOF anunciada há duas semanas, sem descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal e o arcabouço fiscal.

“Preciso de pelo menos parte das medidas para rever o decreto. Tenho a Lei de Responsabilidade Fiscal, o arcabouço [fiscal], uma série de constrangimentos legais que me impõem uma obrigação que tenho que cumprir. No que diz respeito ao ano que vem, temos liberdade. No que diz respeito a esse ano, preciso aguardar uma reunião com os líderes para uma definição definitiva”, justificou.

Brasília (DF), 29/05/2025  - Presidente da Câmara dos deputados, Hugo Motta, durante coletiva à imprensa após a reunião de lideres.  Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Presidente da Câmara dos deputados, Hugo Motta, durante coletiva à imprensa em 29/05/2025 Lula Marques/Agência Brasil

Motta e Alcolumbre

Sem dar detalhes sobre as medidas em discussão, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, disse que há sintonia entre o Executivo e o Legislativo sobre o assunto.

“O que mais me animou foi o sentimento da reunião, todos preocupados com o país”, afirmou ele, que reiterou que o governo e o Congresso estão discutindo medidas “abrangentes e estruturantes”, que pretendem resolver os problemas das contas públicas em 2025 e nos anos seguintes.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, declarou que o governo conseguiu estabelecer um canal de diálogo com o Congresso e se disse entusiasmado com o pacote.

“A quem interessa ficarmos no conflito? A quem interessa uma disputa entre Legislativo e Executivo?”, questionou. “Estou entusiasmado. Vou socializar esse conjunto de sugestões que o Executivo está fazendo”, acrescentou.

SAIBA MAIS

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SENADORES – COMO APOIAR A FRENTE

 

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DEPUTADOS (AS) – COMO APOIAR A FRENTE

 

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E O CÓDIGO DA FRENTE QUE É CD238634631400

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Nesta edição, apresentamos conteúdos ricos e confiáveis, provenientes de fontes renomadas como Agência Brasil, Agência Câmara, Agência Senado, STF e TV Justiça, complementados por imagens exclusivas da Agência Brasil.
Além de textos e fotos, destacamos os canais de vídeo dessas instituições no YouTube, ampliando o alcance e a profundidade das informações disponíveis.
Nosso compromisso é com o fortalecimento do Legislativo Municipal, oferecendo suporte essencial às Câmaras Municipais e, especialmente, aos vereadores e vereadoras, que são a base da pirâmide política brasileira.
Boa leitura e aproveite ao máximo!

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